Na esteira de uma série de tentativas de impor mais restrições a viagens aos Estados Unidos, o governo de Donald Trump passa a exigir novos procedimentos de segurança para todos os passageiros dos 2.100 voos diários com destino a aeroportos americanos.
Não há detalhes ainda sobre as novas regras. Em um comunicado oficial, a Transportation Security Administration (agência do governo responsável pela segurança aeroportuária) afirmou que os viajantes terão de passar por inspeções mais rigorosas e que equipamentos eletrônicos serão vistoriados.
Haverá ainda maior controle e vigilância nas áreas de embarque dos aeroportos e nas aeronaves.
De acordo com o governo americano, "as medidas de segurança afetam todos os passageiros de voos internacionais e cidadãos americanos viajando para os Estados Unidos" partindo do exterior.
Entre as empresas aéreas que confirmaram estar implementando as novas medidas, que vão entrar em vigor nesta e na próxima semana, estão Cathay Pacific, Egyptair, Royal Jordanian, Emirates, Lufthansa e Air France –só as três últimas operam no mercado brasileiro.
"Vamos começar a interrogar todos os nossos passageiros com destino aos Estados Unidos", diz Hervé Erschler, porta-voz da Air France, que opera 13 rotas entre a França e os EUA. Ele não deu detalhes, no entanto, sobre as perguntas que podem ser feitas no momento do embarque.
Acrescentou que as mesmas regras valem para passageiros em conexão e que haverá mudanças no despacho de bagagens e alterações nas aeronaves, mas não deu detalhes da operação.
"Estamos em contato próximo com todas as autoridades relevantes", diz Tal Muscal, porta-voz da alemã Lufthansa, uma das maiores aéreas europeias, com sede em Frankfurt. "Recebemos novas ordens para expandir medidas de segurança em voos para os Estados Unidos e vamos implementar essas medidas."
Segundo o mesmo porta-voz, que não detalhou os procedimentos, essas mudanças terão validade imediata.
Outras empresas, entre elas a Emirates, que também deve implementar desde já as novas regras, estão avisando seus passageiros para chegar com antecedência ao aeroporto, prevendo possíveis atrasos na hora do embarque e no despacho de bagagens.
No Brasil, a Latam afirmou que não recebeu orientações sobre mudanças nas regras e disse que os procedimentos para os passageiros continuam os mesmos.
A empresa disse, porém, que já tinha planejado implementar nesta semana alterações em procedimentos internos para voos rumo aos EUA, a exemplo do modo como a limpeza das aeronaves é feita.
A Azul também manteve os procedimentos para os passageiros. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse não ter sido informada sobre nenhuma mudança nas regras de segurança para os voos com destino aos EUA.
Não há detalhes ainda sobre as novas regras. Em um comunicado oficial, a Transportation Security Administration (agência do governo responsável pela segurança aeroportuária) afirmou que os viajantes terão de passar por inspeções mais rigorosas e que equipamentos eletrônicos serão vistoriados.
Joe Raedle/Getty Images/AFP | ||
Viajantes passam bagagem de mão no embarque do aeroporto de Miami; EUA imporão novas inspeções |
Haverá ainda maior controle e vigilância nas áreas de embarque dos aeroportos e nas aeronaves.
De acordo com o governo americano, "as medidas de segurança afetam todos os passageiros de voos internacionais e cidadãos americanos viajando para os Estados Unidos" partindo do exterior.
Entre as empresas aéreas que confirmaram estar implementando as novas medidas, que vão entrar em vigor nesta e na próxima semana, estão Cathay Pacific, Egyptair, Royal Jordanian, Emirates, Lufthansa e Air France –só as três últimas operam no mercado brasileiro.
"Vamos começar a interrogar todos os nossos passageiros com destino aos Estados Unidos", diz Hervé Erschler, porta-voz da Air France, que opera 13 rotas entre a França e os EUA. Ele não deu detalhes, no entanto, sobre as perguntas que podem ser feitas no momento do embarque.
Acrescentou que as mesmas regras valem para passageiros em conexão e que haverá mudanças no despacho de bagagens e alterações nas aeronaves, mas não deu detalhes da operação.
"Estamos em contato próximo com todas as autoridades relevantes", diz Tal Muscal, porta-voz da alemã Lufthansa, uma das maiores aéreas europeias, com sede em Frankfurt. "Recebemos novas ordens para expandir medidas de segurança em voos para os Estados Unidos e vamos implementar essas medidas."
Segundo o mesmo porta-voz, que não detalhou os procedimentos, essas mudanças terão validade imediata.
Outras empresas, entre elas a Emirates, que também deve implementar desde já as novas regras, estão avisando seus passageiros para chegar com antecedência ao aeroporto, prevendo possíveis atrasos na hora do embarque e no despacho de bagagens.
No Brasil, a Latam afirmou que não recebeu orientações sobre mudanças nas regras e disse que os procedimentos para os passageiros continuam os mesmos.
A empresa disse, porém, que já tinha planejado implementar nesta semana alterações em procedimentos internos para voos rumo aos EUA, a exemplo do modo como a limpeza das aeronaves é feita.
A Azul também manteve os procedimentos para os passageiros. A Associação Brasileira das Empresas Aéreas disse não ter sido informada sobre nenhuma mudança nas regras de segurança para os voos com destino aos EUA.