quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Maior ladrão da história do Brasil, Lula insinua cinicamente que venceria Moro e Huck em 2018

Com Blog do Josias - UOL


Depois de percorrer 25 cidades nordestinas, Lula visita municípios de Minas Gerais. Chama a iniciativa de “caravana”, um eufemismo para campanha eleitoral fora de época. Coisa ilegal. De passagem pelo município de Itaobim, o ex-presidente petista desafiou dois campeões de popularidade a medir forças com ele nas urnas presidenciais de 2018: o juiz Sergio Moro e o apresentador Luciano Huck.
Disse Lula em seu comício antecipado: “Se eles quiserem que eu não seja candidato e que eu não volte a ser presidente, eles só têm um jeito. Não é tentar evitar que eu seja candidato, é ter coragem —que coloque o Ministério Público, que coloque a Rede Globo, o Luciano Huck, que coloque o Moro, coloque quem eles quiserem para disputar as eleições. Quando a gente abrir a urna a gente vai ver o que vai acontecer depois.”
Condenado a 9 anos e meio de cadeia no caso do tríplex do Guarujá, Lula aguarda o julgamento do recurso que seus advogados ajuizaram no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, sediado em Porto Alegre. Se a sentença de Sergio Moro for confirmada, o condenado virará um ficha-suja. E não poderá pedir votos em 2018. Alheio ao risco, Lula usa dinheiro público do fundo partidário para empinar sua candidatura sub judici.
Microfone em punho, o hipotético candidato, primeiro colocado nas pesquisas, faz pose de limpinho: “Até agora eles não conseguiram provar uma agulha na minha vida.” Sem medo de parecer ridículo, Lula insinua que a força tarefa de Curitiba é, por assim dizer, assassina. “Revistaram a minha casa, são responsáveis pela morte da minha mulher. […] Certamente, a razão para apressar a morte dela foi esse sofrimento dela.”
Afora os ataques à Lava Jato e seus protagonistas, Lula capricha nas críticas ao governo. Fala de desemprego e de arrocho fiscal como se esses fenômenos não tivessem as digitais de sua criatura Dilma Rousseff. Acusa Michel Temer de comprar votos na Câmara, sem se dar conta de que o PT era sócio do PMDB no matrimônio partidário que se transformou em patrimônio nos escândalos do mensalão e do petrolão.