segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Temer diz que ‘não participou nem participa de quadrilha’

Felipe Frazão e Carla Araújo - O Estado de São Paulo



Michel Temer. Foto: Dida Sampaio/Estadão

O presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) e Eliseu Padilha (Casa Civil) rebateram nesta segunda-feira, 11, as conclusões da Polícia Federal em inquérito conhecido como o ‘quadrilhão’ do PMDB da Câmara dos Deputados. Segundo relatório final da PF, há indícios de prática de corrupção por parte de Temer, Moreira e Padilha.
O documento foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal e pode embasar nova denúncia da Procuradoria Geral da República contra Temer.
O presidente afirmou que ‘não participou nem participa de nenhuma quadrilha’ e que ‘lamenta insinuações descabidas com intuito de tentar denegrir sua honra e imagem pública’.

Moreira Franco disse que ‘repudia a suspeita’ levantada pela PF e que ‘nunca participou de qualquer grupo para prática de ilícito’.
Eliseu Padilha não quis se pronunciar.
Leia abaixo a íntegra das notas
Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República
O presidente Michel Temer não participou e nem participa de nenhuma quadrilha, como foi publicado pela imprensa, deste 11 de setembro. O Presidente tampouco fez parte de qualquer “estrutura com o objetivo de obter, direta ou indiretamente, vantagens indevidas em órgãos da administração pública”. O Presidente Temer lamenta que insinuações descabidas, com intuito de tentar denegrir a honra e a imagem pública, sejam vazadas à imprensa antes da devida apreciação pela justiça.
Casa Civil
O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, informa que só irá se pronunciar quando e se houver acusação formal contra ele que mereça resposta.
Secretaria-Geral da Presidência da República
Jamais participei de qualquer grupo para a prática do ilícito. Repudio a suspeita. Responderei de forma conclusiva quando tiver acesso ao relatório do inquérito. Lamento que tenha que falar sobre o que ainda não conheço. Isto não é democrático.
Moreira Franco