Atualizado à 01h05
Nem precisava o Fórum de Davos revelar que o Brasil tem os piores políticos do mundo. Brasileiros sabemos. Faz tempo. E temos culpa em cartório.
Agora, nenhum político chegou à Presidência da República, aos governos estaduais, prefeituras ou ao legislativo de paraquedas.
Pode-se aceitar que se eleja alguém uma vez por desconhecimento das verdadeiras intenções do 'cara'. Porém, constatado que o sujeito é corrupto, repetir o erro é cumplicidade.
A lógica sugere que não se vote mais no pilantra.
Mas, no Brasil não é assim que funciona.
Luiz Inácio Lula da Silva foi reeleito no auge do Mensalão. Mais grave, posteriormente elegeu Dilma e a reelegeu no Petrolão.
A culpa pela promiscuidade na política tem nome: o eleitor.
(Claro, o Judiciário alimenta a presença da escória política ao mantê-la fora do xadrez)
Responsabilizar unicamente tipos como Maluf, Renan, Aécio, Lula, Dilma, Temer, Jucá... pela bandalheira é, no mínimo, omissão.
Lula, hoje consagrado maior ladrão do Brasil, jamais assaltaria impunemente os cofres públicos durante 13,6 anos se eleitores tivéssemos expelido o petista da vida pública, quando o hoje 'viúvo' foi flagrado no comando do lamaçal do Mensalão.
Temos em 2018 uma nova oportunidade para varrer do cenário político os vigaristas que assolam a vida pública.
Veremos.