segunda-feira, 29 de maio de 2023

Lira responde ataque de Renan: ‘É caso psiquiátrico’

Presidente da Câmara rebateu acusação de que 'batia na ex-mulher'


Rivais políticos, ambos tiveram outra briga em março deste ano | Foto: Foto: Montagem/ Revista Oeste

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), rebateu, nesta segunda-feira, 29, o ataque do senador Renan Calheiros (MDB-AL), seu maior rival político.

Na redes sociais, o cacique emedebista comentou uma reportagem que acusava Lira de dever R$ 1,8 milhão na compra de cabeças de gado. Renan aproveitou a ocasião e acusou o deputado alagoano de bater em sua ex-mulher, Jullyene Cristine Lins Rocha.

Oeste, Lira disse que o “problema” de Renan é “psiquiátrico”. “Já afirmei que o problema do senador Renan é psiquiátrico! Para ele será mais um processo na justiça e mais uma condenação”, respondeu o presidente da Câmara.

Em seu perfil no Instagram, Jullyene repostou as publicações de Renan. Ela tem um histórico conturbado com o deputado alagoado. No ano passado, Jullyene acionou a Justiça Eleitoral pedindo para impedir a candidatura de Lira à reeleição. Segundo ela, seu ex-marido estaria impedido de concorrer pelo crime de improbidade administrativa.

Lira e Renan: não é de hoje

Em março deste ano, depois de uma tensão entre Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devido ao rito das Comissões Mistas, Renan disse que o conterrâneo queria instalar o “Lira AI 2,5.

“Há 55 anos, Artur Costa e Silva editou o AI5. Outro tiranete, Arthur também, quer rasgar a Constituição e baixar o LIRA AI 2,5 para fechar o Senado e usurpar nossas funções. As MPs são provisórias. A democracia, a separação dos poderes e o bicameralismo são para sempre”, escreveu o senador.

Lira respondeu o colega de parlamento dando a entender que ele deveria se consultar com um psicanalista. “O bom da liberdade de expressão é que permite até os bobos se manifestarem, embora no geral se comportem de maneira ridícula, panfletária e incendiária. Para gente desse naipe o melhor seria a cadeira do psicanalista, não a do parlamento, pois em nada contribui com a democracia”, retrucou o deputado alagoano.

Rute Moraes, Revista Oeste