Donald Trump e a primeira-dama Melania Trump. O republicano proibiu investimentos em empresas que o governo diz serem controladas pelas forças armadas chinesas| Foto: AFP
Três empresas chinesas serão retiradas da bolsa de valores de Nova York (Nyse) neste mês de janeiro por causa de uma ordem executiva assinada em novembro pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Trump emitiu uma ordem em 12 de novembro proibindo investimentos em empresas de capital aberto que o governo diz serem controladas pelas forças armadas chinesas. As empresas retiradas são: China Telecom Corp. Limited, China Mobile Limited, e China Unicom Hong Kong Limited.
O comunicado, divulgado nesta quinta-feira (31), diz que a bolsa suspenderá as negociações das empresas até 11 de janeiro e destaca que as emissoras de ações podem apelar a um comitê do conselho da bolsa de Nova York.
O governo chinês acusou Washington de usar a segurança nacional como desculpa para atacar a competição e alertou que a ordem de Trump prejudicaria investidores dos EUA e de todo o mundo.
Analistas políticos esperam pouca mudança na política na administração do presidente eleito Joe Biden devido à disseminada frustração com os registros de comércio e de direitos humanos da China e a acusações de espionagem e roubo de tecnologia. Autoridades dos EUA afirmam que o Partido Comunista da China se aproveita de acesso à tecnologia e investimentos americanos para expandir suas forças armadas, que já estão entre as maiores e mais fortemente armadas do mundo.
Gazeta do Povo