Vejam aqui o exemplo da minha cidade (Goiânia), onde há apenas dois dias eram divulgadas previsões onde o candidato Maguito aparecia com 21% de vantagem à frente de Vanderlan.
No resultado final, venceu com pouco mais de 4% de vantagem.
O mesmo ocorreu no primeiro turno, quando o Gustavo Gayer aparecia nas últimas colocações, com menos de 2% dos votos, (o que o impediu inclusive de ser convidado para alguns debates), mas durante a apuração, ficou em 4° lugar geral, obtendo quase 8% dos votos. "Apenas" 300% de erro na previsão.
Fica aqui a pergunta, até que ponto essas pesquisas não são utilizadas somente como ferramenta desmotivacional para o público de determinado candidato? Quantas pessoas não deixam de votar em um candidato ao vê-lo tão atrás nas pesquisas? Quando os Institutos reconhecerão sua metodologia fracassada e pedirão desculpas aos eleitores pelos sucessivos erros?
Ao invés disso, o que vemos são esses mesmos Institutos sacodindo a poeira e fazendo novas previsões como se nada tivesse acontecido. A vergonha pelo fracasso repetido parece nunca alcançá-los no topo de sua empáfia.
Obviamente, ninguém espera 100% de acerto quando se trabalha com previsões.
Da mesma forma, ninguém espera também sucessivos episódios de incompetência.
Frederico "Fred" Rodrigues
Jornal da Cidade