Estratégias de isolamento social como forma de combate à disseminação do novo coronavírus tendem a não ter êxito.
Essa é a análise do médico Alessandro Loiola.
Ele defendeu esse ponto de vista na noite desta sexta-feira, 27, ao ser entrevistado pela rádio Jovem Pan.
De acordo com Loiola, ações como lockdown não visam proteger a sociedade da covid-19.
Para ele, que faz parte do movimento denominado Médicos pela Liberdade, esse tipo de decisão busca, sobretudo, manter o ritmo operação de hospitais — evitando colapso em caso de grande volume de pacientes infectados no mesmo período e precisasse de cuidados médicos.
Nesse sentido, ele defendeu que o isolamento social só deve ser feito com quem seja diagnosticado com a doença.
“Quando você isola pessoas doentes, tudo bem. A gente tem um tipo de quarentena vertical, que seria até justificável”, comentou o médico.
“Quando você começa a isolar pessoas saudáveis, isso não chama quarentena. Isso chama ditadura”, disse Loiola ao participar de Os Pingos nos Is.
No programa, ele respondeu a questionamentos de três colunistas da Revista Oeste: Guilherme Fiuza, Ana Paula Henkel e Augusto Nunes.
Anderson Scardoelli, Revista Oeste