O Ibope, outrora um respeitado instituto de pesquisas, parece que virou um instrumento de manipulação de dados, com o objetivo de influenciar a opinião pública e beneficiar determinadas candidaturas.
O caso de Porto Alegre é flagrante.
Em algo que sugere ‘orquestração’, o instituto foi mostrando um crescimento de Manuela D’Ávila, enquanto a campanha da candidata propagava a tese da ‘virada’.
Na véspera da eleição, a pesquisa indicava a propalada virada, apontando 51% a 49% para a candidata comunista.
Entretanto, as urnas apontaram uma vitória de Sebastião Mello por uma diferença superior a nove pontos percentuais.
O presidente do MDB no RS, deputado Alceu Moreira fez a seguinte acusação:
“A quem serve o Ibope no Rio Grande do Sul? Para quem trabalha manipulando dados na véspera eleição?”
Outros disparates foram observados em diversas outras cidades em todo o país e, como é sabido, essa prática é antiga e não é exclusiva do Ibope.
A picaretagem se repete em todo pleito.
O detalhe mais pernóstico é que em diversos casos a manipulação deve dar certo.
Isso é gravíssimo, é recorrente e a Justiça Eleitoral não toma nenhuma atitude
Jornal da Cidade