Segundo fisco, grupo adotou
estratégia de adquirir empresas
quase falidas e não pagar impostos
Na decisão em que determinou a prisão de dois empresários ligados ao MBL, o juiz Marco Antonio Vargas não autorizou a suspensão das atividades econômicas dos dois, solicitada pelo Ministério Público.
O juiz escreveu que a atual pandemia “exige a preservação de empregos e a viabilização de exercício de atividades laborativas lícitas.”
No pedido de prisão, a Receita Federal afirma que a família do líder do MBL, Renan Santos, adotou estratégia de adquirir empresas quase falidas e não pagar impostos.
Esse é, segundo a Receita, “o segredo do sucesso”.
“Eles não declaram nem pagam os tributos, e com isso enriquecem com a apropriação indevida dos tributos pagos pelos consumidores finais”, diz.
Com Folha de São Paulo