domingo, 21 de junho de 2020

"Os verdadeiros mentirosos", por Carlos Júnior

Não chega a ser engraçado a esquerda mundial e a grande mídia [dos quatro cantos do mundo] falarem em nome da verdade por ambas destruída? Não é anormal uma corrente política usar e abusar do niilismo e do desconstrucionismo e logo após bradar indignada contra os propagadores de fake news? Não merece nenhuma desconfiança uma plataforma supostamente engajada no combate à desinformação perseguir apenas sites e portais com um viés ideológico específico – e nada fazer contra outros da facção política adversária?
Se você – como este simples colunista – fez essas perguntas para si mesmo em meio aos ataques do STF, da CPMI das Fake News e do Sleeping Giants contra a mídia independente conservadora, seus neurônios e sua memória ainda funcionam. No país dos insanos, ser normal é uma prova da mais alta loucura. O Brasil é a nação onde os mentirosos compulsivos aparecem no debate público com a cara mais cínica do mundo ao falarem em nome da verdade. Esperar o que da nação com números de homicídios comparáveis aos de países em guerra e com os piores possíveis em testes educacionais? Um povo composto de ignorantes e assassinos escolhe seus representantes à sua imagem e semelhança.
Mas já que esquerdistas e almofadinhas do ‘centrão’ estão tão empenhados na guerra contra às notícias falsas, ofereço aos nossos queridos políticos uma pequena retrospectiva das inúmeras mentiras contadas contra Jair Bolsonaro e seus apoiadores na eleição de 2018, para que se lembrem do quanto a direita foi caluniada, massacrada e perseguida pela grande mídia brasileira. Como boas almas que são, não serão eles tão insensíveis aos fatos – mesmo quando o presidente Bolsonaro é alvo, já que eles tanto pregam respeito aos poderes, e o Executivo é um deles.
Confiando na boa vontade de quem não tem nada de bom, vou expor os fatos mais puros e cristalinos – e as mentiras contadas contra nós, os ‘malditos conservadores’.
O presidente Jair Bolsonaro foi a maior vítima de fake news na eleição de 2018. Nunca um candidato foi tão difamado, caluniado e escrachado por seus opositores e pela grande mídia como ele. Querem um pequeno exemplo? O sr. Lauro Jardim, colunista do jornal O Globo, postou em seu blog uma manchete intitulada ‘’Livrarias colocam Bolsonaro ao lado de livros sobre Hitler’’, na tentativa de embasar a associação do conservadorismo representado por Bolsonaro ao nacional-socialismo de Hitler. O art. 139 do Código Penal é mais claro que o sol de Teresina: ‘’difamar alguém, imputando-lhe fato ofensivo à sua reputação’’. Se colocar na conta de um cidadão uma ideologia revolucionária assassina não é difamação, eu sou o Lauro Jardim em pessoa.
No segundo turno aconteceu algo que parecia confirmar a narrativa esquerdista: uma jovem disse ter sido marcada com a suástica nazista em sua barriga por apoiadores de Bolsonaro que usaram um canivete para tal ação. Os engraçadinhos do UOL aproveitaram a oportunidade e emendaram o seguinte na matéria: ‘’[…] foi mais um caso de uma série de denúncias de agressões que teriam sido cometidas por apoiadores do presidenciável do PSL nos dias que anteriores e posteriores à eleição’’.
Antes de confirmarem os fatos e o depoimento apresentado pela jovem, publicaram e ainda endossaram a narrativa de que os eleitores de Bolsonaro eram violentos – narrativa essa criada pela campanha do petista Fernando Haddad. Logo depois o óbvio veio à tona: a mulher mentiu e tudo foi para água abaixo na esfera judicial. Mas o trunfo da desinformação é justamente o de não requerer o confronto com os fatos. Basta a impressão mental. Só depois de usada por uma campanha eleitoral, veículos de mídia e páginas esquerdistas nas redes sociais é que ela foi desmentida.
Já no segundo turno a Folha de S. Paulo resolveu jogar a imparcialidade para as cucuias ao expor a torcida ideológica pelo candidato esquerdista. Apresentando isso como jornalismo, o jornal publicou uma matéria denunciando uma suposta campanha de empresários para bancar disparos em massa de mensagens no WhatsApp contra o PT para beneficiar Jair Bolsonaro. Além da matéria ser muito chinfrim, essa narrativa virou pó quando o sr. Hans River acusou a campanha petista de fazer isso. O ex-funcionário de uma empresa de marketing digital prestou depoimento à CPMI das Fake News, e ao invés de confirmar as acusações da Folha e dos deputados esquerdistas, disse precisamente o contrário.
Nem a Folha, o Globo ou o UOL foram alvos da CPMI das Fake News. Nem foram repreendidos em algum tuíte indignado do sr. Rodrigo Maia (DEM-RJ) ou do sr. Davi Alcolumbre (DEM-AP). Nenhum desses três veículos de comunicação estiveram na linha do tiro do Sleeping Giants.
Quanto ao Sleeping Giants, aliás, vocês notaram que ela só persegue portais de mídia conservadora? Brasil 247, Diário do Centro do Mundo e tutti quanti – notórios propagadores de mentiras – nunca foram incomodados pelos supostos perseguidores de fake news. Muito simbólico.
Os verdadeiros mentirosos são os que mais falam em nome da verdade. Tentam calar os divergentes em nome da tolerância. Partem para o ataque em nome do amor. E nesse caso, mentem em nome da verdade.
Referências:

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