sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Guedes diz o óbvio: parte do funcionalismo público é 'parasita'. E a velha imprensa corrupta tenta pela milésima vez detonar o país

O governo brasileiro está quebrado porque gasta 90% da sua receita com o funcionalismo, afirma o ministro da Economia, Paulo Guedes, que classificou segmentos de funcionários públicos de "parasita". Para ele, é urgente a aprovação da reforma administrativa ainda este ano, para que o dinheiro deixe de ser carimbado e chegue aonde realmente faz falta.
"O funcionalismo teve aumento de 50% acima da inflação, tem estabilidade de emprego, tem aposentadoria generosa, tem tudo. O hospedeiro está morrendo. O cara (funcionário público) virou um parasita e o dinheiro não está chegando no povo", disse Guedes na manhã desta sexta-feira, 7, sendo muito aplaudido durante palestra no seminário Pacto Federativo, promovido pela Fundação Getulio Vargas (FGV).
Guedes diz o óbvio. A imensa maioria dos funcionários públicos tem salário baixo, comparado à elite privilegiada que atua no Judiciário, no Congresso Nacional, na Receita Federal... A velha mídia corrupta, saudosa da bandalheira sob Lula, aproveita a deixa do ministro para tentar detonar o Brasil. Dá mesma forma que, desde o início do governo, estimula greve de caminhoneiros, em estatais...
Segundo eo ministro, os funcionários públicos querem aumento automático enquanto "80% da população brasileira é a favor inclusive de demissão do funcionário publico, estão muito na frente da gente", completou.
Continuando a defesa da reforma administrativa, que ainda encontra resistência no Congresso Nacional, Guedes deu como exemplo os Estados Unidos, que ficam "quatro, cinco anos sem ajustar o salário do funcionalismo" e quando concedem o aumento teriam o reconhecimento público. "Aqui o cara é obrigado a dar e ainda leva xingamento", afirmou.
De acordo com Guedes, a reforma administrativa deve chegar ao Congresso na próxima semana e vai resolver o problema do dinheiro carimbado no Brasil.


Paulo Guedes e Bolsonaro
Paulo Guedes conversa com Jair Bolsonaro em cerimônia pelos 400 dias de governo.
 Foto: Adriano Machado/Reuters - 5/2/2020

Com informações de Denise Luna e Fernanda Nunes, O Estado de S.Paulo