domingo, 9 de fevereiro de 2020

A hegemonia da esquerda na Cultura permite que Freixo, puxadinho do covil do Lula, se sinta a vontade para dizer: “Temos que destruir o governo Bolsonaro”, por Guillermo Federico Piacesi Ramos

A noção de hegemonia foi criada no seio do ideal marxista, como meio de se pensar as diversas configurações sociais que se apresentavam em distintos pontos no tempo e no espaço, para se chegar à dominação totalitária, um dos pilares do comunismo.
Inobstante guarde sua origem em Lênin, nos primórdios do século XX, é o italiano Antonio Gramsci, na década de 30, que apresenta uma noção de hegemonia mais elaborada e adequada, para pensar as relações sociais sem cair no materialismo vulgar (típicos da tecnicidade econômica) e no apego à tradição (típica dos conservadores).
A noção de hegemonia de Gramsci propõe uma nova relação de poder e do ideal comunista totalitário nascido com a Revolução Bolchevique na Rússia.
Olavo de Carvalho explica com maestria o fenômeno em “O Imbecil Coletivo”, em um dos textos compilados na obra, que agora não me recordo do nome (mas está lá; podem confiar!).
O gramscismo corrompe as mentes de todos, sem que eles sequer percebam que estão sendo corrompidos de fato, atingindo-se, assim, a hegemonia.
Como eu já falei por várias vezes, não é só a Economia a área em que o Presidente Bolsonaro deve dar atenção. Ele tem que priorizar especialmente a Cultura, pois é lá que está a HEGEMONIA da Esquerda, conquistada no regime militar.
Pois bem. O que eu quero de fato mostrar, aqui, é qual a consequência de não se lutar a Guerra Cultural adequadamente: um deputado como Marcelo Freixo, do PSOL/RJ, sente-se à vontade para dizer, literalmente, o seguinte:
“TEMOS QUE DESTRUIR O GOVERNO BOLSONARO”.
Essa declaração foi dada neste sábado, 8, na festa de 40 anos do PT, e já foi replicada em praticamente todos os veículos da mídia “mainstream.”
O fato é que declarações como essa continuarão sendo dadas impunemente, sem que se faça nada para coibi-las, justamente por causa da HEGEMONIA que a Esquerda detém, mesmo não sendo Governo, e não estando no Poder.
— Mais uma vez: pelo amor de Deus, reaja, Sr. Presidente. Nem tudo se resume a aspectos financeiros. É preciso quebrar a HEGEMONIA que a Esquerda conquistou no país, ao, a partir dos anos 70, dominar o setor Cultural, as Comunicações (mídia) e a educação.
- Estamos (nós, o povo) do seu lado, e vamos apoiá-lo, Sr. Presidente. Faça alguma coisa para começar de fato a mudar as coisas, antes que seja tarde. Não cometa o erro dos generais em quem o senhor se espelha, que no passado tomaram a decisão estratégica de achar que poderiam asfixiar os marxistas “empurrando-os” para a área cultural e universitária, enquanto governavam o país e faziam a economia deslanchar.

Jornal da Cidade