Eduardo Cunha disse que o teto do gasto público será aprovado; a reforma da Previdência, não.
Leia a coluna de Raymundo Costa, do Valor:
“A proposta de limitar o nível real das despesas primárias tem chances reais de passar no Congresso, apesar de atingir fortes interesses corporativos. De todas as possibilidades enunciadas, até agora, pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, as mais difíceis de ser aprovadas são as medidas que venham atingir direitos adquiridos, como eventualmente o governo admite que possa ocorrer na reforma da Previdência.
Quem faz essas avaliações costuma saber do que fala: é o deputado Eduardo Cunha. Mesmo afastado da presidência da Câmara, ele mantém praticamente intacta sua influência sobre o chamado centrão, o grupamento mais numeroso da Casa, e conhece como poucos o humor do baixo clero que hoje dita o rumo legislativo”.