sábado, 26 de abril de 2025

Estadão afirma que resposta de Barroso à The Economist está 'repleta de falácias'

 'O ministro faria melhor se optasse pelo silêncio', disse o jornal


O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, durante a posse de Flávio Dino na Corte - 22/02/2024 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

Em editorial publicado neste sábado, 26, O Estado de S. Paulo afirmou que a nota do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em resposta a artigos da revista The Economist, está “repleta de falácias”. 

“O ministro faria melhor se optasse pelo silêncio”, opinou o Estadão, ao mencionar também as recentes críticas do juiz do STF ao jornal. “Em nota eivada de diversionismos, sofismas e até inverdades, Barroso tentou desmentir os fatos listados pela The Economist. Ao fazê-lo, apenas os ratificou. Tentou desmoralizar a revista, mas acabou desmoralizando a si e à Corte que preside.” 

De acordo com o jornal, Barroso afirmou que os envolvidos no 8 de janeiro estão sendo processados conforme o “devido processo legal”. “Mas, para começar, essas pessoas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, nem sequer deveriam estar sendo julgadas pelo STF”, constatou o Estadão. 

“Se estão, é só porque a Corte alterou casuisticamente sua própria jurisprudência sobre regras constitucionais, como a do foro privilegiado.” Para o Estadão, a Economist “criticou, corretamente, a derrubada arbitrária de contas de bolsonaristas na rede social X por parte do ministro Moraes, o que obviamente configura censura”. Em resposta, Barroso disse que houve apenas “remoção de conteúdo”.


Como diria o ex-compositor - 'chama o ladrão, chama o ladrão' - Foto: Ricardo Stuckert/PR


Com informações da Revista Oeste