segunda-feira, 29 de maio de 2023

Comunista elogia Cuba e torna-se piada nas redes sociais

O sujeito ganhou uma passagem para a ilha, mas exigiu que todas as suas despesas fossem custeadas


Cuba
Foto de Alexander Kunze na Unsplash | 

“Cuba é um paraíso na Terra!”. É o que os defensores da ditadura comunista cubana proclamam nas redes sociais. Recentemente, um caso curioso viralizou no Twitter. Um sujeito que se apresentava como comunista ganhou uma passagem de ida para a ilha; ele fez, no entanto, algumas exigências: todos os seus custos, incluindo a moradia, deveriam ser financiados.

Tudo começou depois que Peter Jordan, do canal Ei Nerd, afirmou que estaria disposto a tirar do próprio bolso o dinheiro para o custeio da passagem à ilha de Fidel: “Eu pago. E falo sério. Pago para um acompanhante também. Eu faria isso como um experimento social. Gostaria mesmo de saber se quem defende o país conseguiria morar lá. Acrescentaria algumas cláusulas no contrato em relação à desistência”, disse Jordan.

Um comunista seguidor de Peter no Twitter aceitou o desafio, não sem antes impor condições. Insatisfeito com a passagem grátis, o sujeito exigiu moradia e o custeio também de todos os seus gastos em Cuba. O comunista admitiu que no país socialista ele não terá oportunidades para construir sua vida.

Situação cômica

Na rede social, os usuários que foram testemunhas da situação evidenciaram a dimensão cômica das declarações do comunista. Os cidadãos dos EUA desfrutam de condições políticas e econômicas que possibilitam um estilo de vida relativamente melhor, mais estável do que países socialistas. Inclusive, imigrantes cubanos e venezuelanos que fogem para o país capitalista a bordo de embarcações precárias afirmam preferir isto a viver sob os regimes totalitários. Porém, o comunista do Twitter aparentemente não está informado sobre a miséria e o sofrimento dos cidadãos de países comunistas.

A situação em Cuba é precária. Em agosto de 2022 a mídia internacional revelou que o êxodo de cubanos para os EUA havia sido o maior em décadas. Mas antes, em novembro de 2016, refugiados cubanos em Miami celebraram pelas ruas da cidade a morte do ditador comunista Fidel Castro.

Vitor Marcolim, Revista Oeste