sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Putin manda militares ucranianos tomarem o poder em Kiev

 Presidente da Rússia disse que o país vizinho é comandado por uma gangue de neonazistas e viciados em drogas

Vladimir Putin pediu que militares ucranianos derrubem Volodymyr Zelensky
Vladimir Putin pediu que militares ucranianos derrubem Volodymyr Zelensky | Foto: Reprodução/Flickr

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, pediu nesta sexta-feira, 25, que os militares ucranianos derrubem seu presidente, Volodymyr Zelensky, e assumam o comando do país. “Tomem o poder em suas mãos”, ordenou o ex-agente da KGB. “Será mais fácil chegar a um acordo com vocês do que com essa gangue de neonazistas e viciados em drogas que se instalou em Kiev e está mantendo o povo ucraniano como refém.

Putin disse ainda que a Rússia não combate unidades do Exército da Ucrânia, mas, sim, grupos nacionalistas que se comportam como terroristas e usam civis como escudos humanos. “E querem acusar a Rússia de causar baixas entre a população civil”, salientou. “Eles são responsáveis pelo neonazismo na Europa e pelo derramamento de sangue. Tenho informações sobre a existência de armas pesadas em cidades grandes, como Kiev.”

Depois do início da invasão russa, Volodymyr Zelensky afirmou que o Kremlin tem pretensões maiores do que aquelas inicialmente declaradas por Putin. “De acordo com nossas informações, sou o alvo número 1 do inimigo”, revelou o presidente ucraniano. “Minha família é o segundo. Eles querem destruir a Ucrânia politicamente e destruir o chefe de Estado.

Guerra no Leste Europeu

Putin ordenou na madrugada de quinta-feira 24 uma operação militar na Ucrânia. O Exército russo não desferiu ataques apenas contra Luhansk e Donetsk, regiões separatistas localizadas no leste do país vizinho. Pelo contrário. O Kremlin lançou mísseis em diversas cidades ucranianas, como Carcóvia, Mariupol, Crimeia, Odessa e Kiev, a capital.

Reportagem publicada na Edição 101 da Revista Oeste mostra o fracasso das potências ocidentais em lidar com o expansionismo russo. Acompanhe.

Revista Oeste