O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta segunda-feira, 17, em encontro com industriais na sede da Firjan, que é preciso "meter a faca no Sistema S também". "Estão achando que a CUT perde o sindicato, mas aqui fica tudo igual? Como vamos pedir sacrifício para os outros e não contribuir com o nosso?", afirmou Guedes, acrescentando que os empresários parceiros sofrerão menos cortes que os demais.
Guedes reiterou a necessidade de formar um pacto federativo envolvendo políticos das esferas estaduais e municipais. "Estamos prontos para ajudar. Acabou o toma-lá-dá-cá. Vamos fazer bonito", disse, defendendo que Estados e municípios devem apoiar as reformas do Estado. "Se não apoiar vai lá pagar sua folha. Como ajudar quem não está me ajudando? Quero que dinheiro vá para Estados e municípios, mas me dê reforma primeiro", afirmou.
Ele destacou que, no ano que vem, os governo vão ter dinheiro com o leilão de áreas de pré-sal excedentes da cessão onerosa. Para que o leilão aconteça, no entanto, espera contar com a ajuda das bancadas regionais no Congresso. "Vai ter dinheiro para todo mundo no ano que vem com cessão onerosa, se Estados e municípios me ajudarem", disse.
Ao iniciar sua palestra, Guedes afirmou que ainda há empresários que esperam pelo protecionistas do governo, assim como acontece com sindicalistas. Em sua opinião, "o Brasil é um País rico, virou o paraíso de burocratas, de piratas privados, em vez de ser o País do crescimento econômico".
Porém, alguns empresários e políticos, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, e o governador eleito do Rio, Wilson Witzel, têm uma visão de aliança com o governo federal, elogiada pelo futuro ministro. "É o pacto federativo, o novo eixo de governabilidade. Acabou o toma-lá-dá-cá", disse.
Concessões
Para Guedes, o Brasil hoje está numa fase de transformação, está se "redesenhando", e algumas mudanças são "irreversíveis". "Se a descentralização das concessões for interessante, vamos descentralizar", afirmou.
Ao iniciar sua palestra, Guedes afirmou que ainda há empresários que esperam pelo protecionistas do governo, assim como acontece com sindicalistas. Em sua opinião, "o Brasil é um País rico, virou o paraíso de burocratas, de piratas privados, em vez de ser o País do crescimento econômico".
Porém, alguns empresários e políticos, como o presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvea Vieira, e o governador eleito do Rio, Wilson Witzel, têm uma visão de aliança com o governo federal, elogiada pelo futuro ministro. "É o pacto federativo, o novo eixo de governabilidade. Acabou o toma-lá-dá-cá", disse.
Fernanda Nunes e Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo