
O Globo
A Infraero pretende enxugar em 30% o quadro de funcionários e chegar em 2020 com 6.200 empregados. Hoje, são 9 mil. A redução de pessoal será feita via programas de demissão voluntária, cessão de servidores para outros órgãos públicos e transferência da atividade de navegação aérea para o Comando da Aeronáutica.
Essa operação, que consiste em serviços de gerenciamento de tráfego aéreo, telecomunicações e meteorologia, é deficitária. Sua transferência para a Aeronáutica depende de medida provisória.
O plano do governo, que ainda inclui a possibilidade de venda de uma parcela da estatal, prevê que a empresa deixe de depender de aportes do Tesouro em 2020, segundo o presidente da Infraero, Antônio Claret de Oliveira.
Desde 2013, ano seguinte à concessão de três dos seus mais lucrativos aeroportos (Guarulhos, Viracopos e Brasília), a empresa apresenta prejuízo, recorrendo ao Tesouro para realizar investimentos.
Claret disse ainda que não pretende licitar Congonhas nem Santos Dumont.