Dias antes de o procurador-geral Rodrigo Janot pedir ao STF a abertura de 28 inquéritos sobre 54 políticos citados na Operação Lava Jato, além de 7 arquivamentos, entre os quais o de Aécio Neves, zombei duas vezes da ânsia petista pela incriminação do senador tucano:
Pois bem. Agora sabemos.
As “férias no país vizinho”, na verdade, foram basicamente os seguintes episódios:
1) Uma construtora teria pressionado o tucano a conter os trabalhos da CPI da Petrobras instalada no Congresso no ano passado, segundo o doleiro Alberto Youssef.
2) Há referência a um possível envolvimento de uma empresa estatal mineira, na época em que Aécio era governador, com a empresa de fachada MO Consultoria, vinculada a Youssef.
Em ambos os casos, Janot considerou não haver indícios para pedir o prosseguimento das investigações contra o senador.
“Foram infrutíferas as tentativas de setores do governo de envolver a oposição na investigação”, disse Aécio, sem acusar especificamente qualquer funcionário.
O pedido de arquivamento, no entanto, já foi suficiente para a tropa virtual do PT considerar Janot um engavetador a serviço do PSDB, do tipo que varre a sujeira para debaixo do tapete como nos tempos de FHC e… mimimimimimimi…
Como queríamos demonstrar: o PT roubou 900 milhões de reais da Petrobras, mas continuará varrendo a sujeira para cima do tapete tucano.
Janot: “Atchim!”
PT: “Aécio!”