quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

O gol da Odebrecht em Mariel foi ilegal, imoral e engordou comedores de propinas

Com Blog Augusto Nunes - Veja


O segredo que protege os contratos entre o Brasil e Cuba  

Com a reaproximação diplomática entre os Estados Unidos e Cuba, Dilma Rousseff resolveu enxergar um golaço na doação de um superporto à ditadura caribenha. O embuste não resiste a uma ressalva e uma pergunta. A ressalva: em Mariel, é verdade, o governo lulopetista deixou a Odebrecht na cara do gol, mas quem mandou para o fundo da rede foi empreiteira, que virou dona do colosso financiado pelo BNDES. A pergunta: se foi mesmo um golaço, por que não quebrar o segredo que impede a torcida brasileira de deslumbrar-se com as jogadas que o precederam?
Golaços marcados em campos de futebol são reprisados exaustivamente por todas as emissoras de TV. O sigilo imposto aos contratos assinados pelos parceiros de Mariel reforça a suspeita de que o golaço da construtora predileta de Lula foi ilegal, imoral e engordou os sempre vorazes comedores de propina.