Folha de São Paulo
Operação para segurar dólar custa R$ 8 bilhões ao governo em novembro
O governo teve um gasto extra de R$ 8 bilhões em novembro -o equivalente a quatro meses de Bolsa Família- na tentativa de conter a alta das cotações do dólar.
A perda foi contabilizada em operações nas quais o Banco Central ofereceu uma espécie de seguro ao mercado contra a valorização da moeda norte-americana. Como ela subiu, o BC ficou com o prejuízo.
Chamadas de swap cambial, essas operações haviam gerado um ganho de R$ 4,7 bilhões em outubro ao BC. O objetivo, porém, não é ganhar ou perder dinheiro: é tranquilizar empresários e investidores que temem a desvalorização do real.
O dólar está em tendência de aumento em razão das perspectivas de recuperação da economia dos Estados Unidos, o que pode gerar perdas para quem tem dívida externa e elevação dos preços dos produtos importados.
Sem o seguro oferecido pelo BC, o mercado buscaria proteção comprando dólares à vista, o que elevaria ainda mais as cotações.
As perdas do mês passado foram incorporadas às despesas financeiras do governo federal, que, somadas às dos Estados e municípios, chegaram a R$ 29,9 bilhões.
Com isso, as contas públicas fecharam o mês com despesas acima das receitas, mesmo com a poupança recorde de R$ 29,7 bilhões puxada pelo governo federal.
Operação para segurar dólar custa R$ 8 bilhões ao governo em novembro
A perda foi contabilizada em operações nas quais o Banco Central ofereceu uma espécie de seguro ao mercado contra a valorização da moeda norte-americana. Como ela subiu, o BC ficou com o prejuízo.
Chamadas de swap cambial, essas operações haviam gerado um ganho de R$ 4,7 bilhões em outubro ao BC. O objetivo, porém, não é ganhar ou perder dinheiro: é tranquilizar empresários e investidores que temem a desvalorização do real.
O dólar está em tendência de aumento em razão das perspectivas de recuperação da economia dos Estados Unidos, o que pode gerar perdas para quem tem dívida externa e elevação dos preços dos produtos importados.
Sem o seguro oferecido pelo BC, o mercado buscaria proteção comprando dólares à vista, o que elevaria ainda mais as cotações.
As perdas do mês passado foram incorporadas às despesas financeiras do governo federal, que, somadas às dos Estados e municípios, chegaram a R$ 29,9 bilhões.
Com isso, as contas públicas fecharam o mês com despesas acima das receitas, mesmo com a poupança recorde de R$ 29,7 bilhões puxada pelo governo federal.