Mulher teve uma trombose depois de tomar o imunizante
O empresário Gareth Eve deve processar a AstraZeneca. Isso porque a mulher dele, a jornalista da BBC Lisa Shaw, morreu em 2021, depois de tomar a primeira dose da vacina feita pela farmacêutica. “Não tenho outra alternativa”, disse ele, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, na segunda-feira 10.
Em agosto daquele ano, três meses após o falecimento de Lisa, um exame constatou que ela teve uma “trombocitopenia trombótica induzida pela vacina”. O documento é assinado por Karen Dilks, legista de NewCastle, na Inglaterra. À época, a médica classificou o caso como “raro”.
“Por quase dois anos, tentamos nos envolver com o governo e com os parlamentares”, disse Eve. “Mas ninguém nos estendeu a mão. Tudo o que eu queria era o reconhecimento de que essas mortes ocorreram. Não somos malucos ou teóricos da conspiração. Somos pessoas que perderam alguém.”
Adiante, o empresário do Reino Unido garante não esperar indenização. “Seja qual for o dinheiro, não vai trazer a mãe do meu filho de volta”, disse Eve.
Carta sobre vacina da AstraZeneca
Em novembro do ano passado, advogados de Eve — representando outras 75 pessoas — informaram à farmacêutica a respeito de familiares que teriam morrido ou desenvolvido doenças permanentes, em virtude da vacina contra a covid-19 da AstraZeneca. No documento, os advogados dizem que a vacina mostrou-se um “produto defeituoso, no sentido de que não era tão seguro quanto os consumidores geralmente esperavam”.
Cristyan Costa, Revista Oeste