Estudos sobre o imunizante ainda não foram publicados em revistas científicas
Nos primeiros dias da campanha de imunização contra o coronavírus na Argentina, o governo anunciou que foram registrados 317 “eventos adversos” depois da aplicação das 32 mil doses da vacina russa Sputnik V.
“Comunicamos que 44,2% dos eventos adversos reportados correspondem a pessoas com febre, cefaleia e/ou mialgias, iniciadas de seis a oito horas depois da vacinação”, informou o Ministério da Saúde argentino, em documento divulgado à imprensa, na sexta-feira 1°.
Além disso, pacientes sentiram dor no local da injeção, hiperemia e inchaço, somados a náuseas, dispepsia, diminuição do apetite, entre outros.
“99,3% dos eventos relatados foram leves e moderados, não exigindo hospitalização, e evoluindo com recuperação total”, acrescentou a pasta, ao mencionar que as reações tiveram uma duração média de 24 horas.
Conforme noticiou Oeste, a “Anvisa da Argentina” aprovou em 23 de dezembro o uso emergencial do imunizante russo, mesmo sem estudos publicados em revistas científicas.
Cristyan Costa, Revista Oeste