Com cautela, sem fazer alarde, o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Élcio Franco, garante que há evidências de que o uso da cloroquina em pacientes de covid-19 com sintomas leves contribuiu para a o decréscimo da evolução da curva epidêmica em alguns estados e cidades.
O secretário disse ainda que tem a percepção que devido ao tratamento precoce o Brasil está chegando ao recorde no número de curados da doença.
O secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Hélio Angotti Neto, complementando o raciocínio de Élcio Franco, disse o seguinte:
“O que nós temos em relação ao uso de tratamento precoce são vários indícios que têm sido enviados de serviços, gestores, pesquisadores e administradores de hospitais. Há indícios e eles têm falado acerca da redução da ocupação de leitos e isso tem chegado”.
O secretário explicou ainda que esses indícios ainda não se transformaram em publicações científicas e que precisam ser estudados.
“O tempo para uma publicação científica, para se fazer um protocolo aprovado no comitê de ética em pesquisa, é um tempo um pouco maior. Mas relatórios administrativos de serviços hospitalares e planos de saúde têm chegado”, disse.
Assim, o que se perceber é que se o país tivesse adotado a cloroquina desde o início da pandemia, possivelmente a situação atual seria outra, com muito mais curados e um número bem menor de mortos.
Infelizmente, diversos setores politizaram a doença.
De qualquer forma, não obstante essas evidências trazidas pelo secretário-executivo do Ministério da Saúde, a torcida contra o remédio prossegue forte por parte de certa imprensa, da esquerda e de inúmeras autoridades.
Jornal da Cidade