Duas pessoas foram presas. A polícia cumpre, ainda, outros seis mandados de busca e apreensão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista
A Polícia Civil está, na manhã desta sexta-feira, 10, na sede do Movimento Brasil Livre (MBL), em São Paulo. Dessa forma, em parceria com o Ministério Público estadual (MPSP) e Receita Federal, os agentes cumprem seis mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva na capital e em Bragança Paulista.
Segundo a Justiça, os alvos da operação teriam desviado mais de R$ 400 milhões de empresas ligadas à disseminação de notícias falsas. Até o momento, dois homens foram presos no âmbito da Operação Juno Moneta: Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso (conhecido como Luciano Ayan).
Eles são ligados ao MBL, conforme o MPSP. Além disso, evidências mostram que ambos “construíram efetiva blindagem patrimonial composta por um número significativo de pessoas jurídicas, tornando o fluxo de recursos difícil de ser rastreado, inclusive utilizando-se de criptoativos (ativos digitais)”.
Contudo, em nota, o movimento negou essa afirmação, bem como qualquer ligação com os presos. “Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea que criou tal confusão”.
Cristyan Costa, Revista Oeste
Em tempo: O MBL ganhou notoriedade quando integrou o movimento que foi às ruas protestar contra a corrupção que assolou o país até a eleição de Jair Bolsonaro. Antes, milhões de pessoas exigiram o impeachment de Dilma e a prisão de Lula. Após as eleições de 2018, o MBL, por $$$$$, ingressou espetacularmente no espectro 'liderado' por tipos como João Doria, Rodrigo 'botafogo' Maia, FHC, que tem a simpatia indecente da velha mídia corrupta para tentar desestabilizar o governo Bolsonaro. Cuja bandeira central é a moralização do país. Ñão surpreende que elementos da gangue já estejam no xilindró. Veremos o final dessa história! Afinal, o STF tem dado carta branca para operar à escória que busca desesperadamente fazer retornar a bandalheira vigente no país nos anos FHC e, sobretudo, na era Lula-Dilma.