Em uma bela sexta-feira que poderia não trazer muitas surpresas, a população brasileira é acordada com uma notícia de cair os cabelos (ou melhor, de derrubar um movimento inteiro).



Em uma bela sexta-feira que poderia não trazer muitas surpresas, a população brasileira é acordada com uma notícia de cair os cabelos (ou melhor, de derrubar um movimento inteiro).

Movimento Brasil Livre, que segundo ex-integrante, é na verdade uma seita para eleger Kim Kataguiri como Presidente da República, foi alvo de uma Operação do Ministério Público de São Paulo que mira lavagem de dinheiro, financiamentos ilegais e outras falcatruas do grupo ideologicamente confuso.

Promotoria alega movimentação ilegal de R$ 400 milhões por empresas ligadas ao grupo MBL. Obviamente, o grupo nega qualquer envolvimento com eles, mas a internet nunca esquece e as redes sociais já estão lembrando a relação dos dois com o grupo. Inclusive, publicaram uma notinha sobre o caso, tentando se desvincular aos dois:


"Alessander Monaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso não são integrantes e sequer fazem parte dos quadros do MBL. Ambos nunca foram membros do movimento. Uma notícia veiculada de maneira errônea por um portal criou tal confusão."


Aparentemente eles eram tão ligados que o próprio cofundador do movimento, Renan dos Santos, afirmou que Luciano Ayan teria se tornado uma ideia:


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Arquivo


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Imagens divulgadas na Operação de Busca e Apreensão Realizada pela Polícia Civil.

Entre os integrantes do MBL que foram presos, temos Alessander Mônaco Ferreira e Carlos Augusto de Moraes Afonso, codinome, Luciano Ayan, são investigados por lavagem de dinheiro e ocultação de patrimônio e o órgão afirma que a família Ferreira dos Santos, criadora do MBL, deve cerca de R$ 400 milhões em impostos federais.

Ao todo, são cumpridos seis mandados de busca e apreensão, dois de prisão na cidade de São Paulo e em Bragança Paulista, no interior.

De acordo com o MP/SP, existe uma "confusão jurídica/empresarial" entre as empresas do Movimento Brasil Livre e o Movimento Renovação Liberal, onde teriam recebido doações de forma oculta através da plataforma Google Pagamentos - que desconta 30% do valor ao invés de receber doações diretas na conta.

MP/SP também informou que Alessander Monaco fez "movimentações extraordinárias suspeitas" e foi um dos doadores do MBL por meio do Google, viajando mais de 50 vezes para Brasília entre julho de 2016 e agosto de 2018, sempre para o Ministério da Educação.

Já Luciano Ayan, segundo o MP, abriu pelo menos quatro empresas de fachada e fazia ameaças a quem questionava o financiamento do MBL.

Ministério Público de São Paulo divulgou também uma Nota à Imprensa sobre o caso:


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E com vocês, mais algumas imagens mostrando algumas ligações recentes do MBL com o Luciano Ayan:


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A última, era da época ainda que Luciano Ayan era "de direita" e recentemente publicou que "era de esquerda" antes de 2008 e agora, teria retornado às suas raízes, com algumas cicatrizes, vejam só:


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https://archive.fo/mDtKG
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