Recentemente o ministro da economia, Paulo Guedes, em uma conversa em off (de bastidores; que não era para ser gravada) falou a “palavra proibida” AI-5, causando uma “histeria coletiva” na imprensa, que maliciosamente buscou repercutir negativamente ao máximo na sociedade.
Buscou-se de imediato a opinião de Rodrigo Maia, presidente da câmara, e Davi Alcolumbre, presidente do senado, para confirmar esse pecado de Guedes e tomar as opiniões condenatórias deles.
Acontece, que a “mídia convencional” esqueceu todo o resto do conteúdo da fala de Guedes; que ele na verdade estava condenando essa ideia de pedir um novo AI5; que a democracia brasileira e a constituição vedam esse tipo de conduta.
Mais recentemente, a mídia corrompida e avermelhada quer vincular a alta do dólar, a essa declaração de Guedes, omitindo que a moeda americana já vinha numa ascendente desde que o STF provocou a insegurança jurídica no país, ao negar a prisão em segunda instância. Outro efeito colateral da medida do Supremo, foi a queda da Bolsa de valores.
O mercado financeiro vem reagindo muito bem às medidas econômicas do governo, mas teve essa oscilação na bolsa e na cotação do dólar em decorrência da insegurança provocada pelo STF e pelos reflexos causados pelas instabilidades econômicas e políticas em países vizinhos da América Latina, como Bolívia e Chile.
O episódio da menção de Guedes ao AI-5, remete à fala do deputado Eduardo Bolsonaro, que em entrevista ao canal da jornalista Leda Nagle, fez menção ao AI-5, o que principiou a histeria coletiva da imprensa e a maximização de uma fala corriqueira.
Veja o vídeo com a fala do ministro Paulo Guedes dentro do contexto e a análise criteriosa de jornalistas de respeito:
Everson Leal
Radialista
Jornal da Cidade
