Pelo terceiro dia consecutivo, Mônica Bergamo diz que a Andrade Gutierrez está avaliando a possibilidade de fechar um acordo de delação premiada e de leniência, exatamente como foi sugerido por Sérgio Moro.
Ela informa:
"O modelo almejado é o mesmo que foi formatado pela Camargo Corrêa. Advogados e juristas familiarizados com o universo das empreiteiras acreditam que a delação da Andrade Gutierrez pode ter efeito dominó. Depois dela viriam OAS e, no limite, a Odebrecht.
A Odebrecht até o momento resiste enfaticamente à ideia. Mas, no limite, se veria diante da possibilidade de ser a única a receber punição severa em todo o escândalo, impedida de fazer negócios com a administração pública e com Marcelo Odebrecht condenado a passar alguns anos na cadeia".
Se a delação da Andrade Gutierrez de fato ocorresse, o PT, a despeito do STF, seria desmembrado, fatiado e moído.