O nome da defensora pública criticada no recente episódio do arrastão no Rio de Janeiro aparece na lista de doadores da campanha de 2014 de Alessandro Molon (PT-RJ), eleito deputado federal.
Como se pode ver nos prints abaixo, Eufrásia Maria Souza das Virgens doou R$ 200 ao petista, que, assim como ela – e junto com ela -, milita contra a redução da maioridade penal.
Molon, relembro, é aquele que faz demagogia barata dizendo que redução abre precedente para negro e pobre serem presos na barriga da mãe; e que quer transformar o problema da gravidade dos crimes no da quantidade, ou seja: só quer punir assassino, se houver muitos assassinos. Um ‘jênio’.
Não é ilegal que uma defensora doe dinheiro a uma campanha eleitoral – e, no momento em que se investigam doações e pixulecos milionários ao partido de Molon, R$ 200 soam mesmo uma merreca.
Mas é bom que os pagadores de impostos conheçam o nível de militância de quem sustentam com uma remuneração mensal de R$ 43.780,25, especialmente se esta pessoa atua em casos de interesse público que envolvem a imagem da cidade olímpica um ano antes de eleições municipais.
Eufrásia disse que recebeu críticas “muito pesadas” após ter dado entrada num pedido de habeas corpus preventivo e coletivo para impedir que a PM apreenda jovens que não estejam cometendo ato infracional em flagrante.
Ela teve de esclarecer aos jornais que “qualquer adolescente que esteja cometendo ato infracional deve ser apreendido” e “parar o ônibus, fazer a abordagem não é o problema. A Justiça deixou isso claro”.
Naturalmente, no entanto, a defensora aproveitou para legitimar moralmente o crime, com a tese esquerdista de que “Arrastão não é só caso de polícia. Tem a ver com falta de acesso à educação, ao esporte e ao lazer”.
Edith Rodrigues Leal, de 21 anos, que aparece na foto abaixo sendo roubada na modalidade olímpica do arrastão, é auxiliar de escritório e mora em Nilópolis, cidade da região metropolitana do Rio
Ela disse que não volta mais ao Arpoador.
Este blog acha que Eufrásia e Molon deveriam oferecer ao menos R$ 200 a Edith, para que ela tenha acesso ao lazer em algum lugar distante dos bandidos que eles defendem.