Foto: Pedro França/Agência Senado
O economista Adriano Pires, escolhido nesta sexta-feira pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) como novo presidente da Petrobras, é sócio-fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE) e atua como consultor em empresas de petróleo, energia e biocombustíveis. FOrmado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, ele é mestre em planejamento energético pela COPPE/UFRJ e doutor em economia industrial pela Universidadade Paris XIII. No setor público, já foi assessor do diretor geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Superintendente de Importação e Exportação de petróleo, seus derivados e gás natural e Superintendente de Abastecimento.
Em 2000, ele fundou o Centro Brasileiro de Infraestrutura, onde é diretor há 22 anos.
Após formar-se em 1980 na UFRJ e emendar com um mestrado concluído em 1983, ele assumiu uma carreira como professor adjunto no COPPE e ficou na função por 26 anos. Neste período, foi ainda consultor sênios junto á Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e ao Banco para a Reconstrução e Desenvolvimento (Bird), ambos na década de 1990.
Em abril de 1998, durante o mandado do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), ele tornou-se superintendente de Importação e Exportação de Petróleo, seus Derivados e Gás Natural da ANP. No final daquele ano, passaria a ser superintendente de Abastecimento da agência na qual, em 2001, assumiu a asssistência pessoal da direção. Neste último cargo ele ficou por um ano.
Em seu perfil no LinkedIn, o novo presidente da Petrobras já destacou ser contrário à mudança na política de preços da Petrobras. Segundo ele, regras internas impedem alguma mudança que possa prejudicar os acionistas. No entanto, ele defende a criação de um fundo de estabilização para evitar a alta dos preços em tempos como os atuais.
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