Em um dia em que pouco se espera do mercado de capitais, o índice Ibovespa superou uma marca inédita, dos 116 mil pontos, em um movimento que os analistas classificam como, primeiro, de sentimento generalizado de otimismo com a economia em 2020 e, segundo, os impactos (agora positivos) do andamento das negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.
Apesar das oscilações que marcam o noticiário envolvendo o conflito comercial entre as potências, "parece que os dois países caminham para um acerto, o que melhora o humor para ativos de riscos de maneira geral e beneficia o Brasil", disse um analista.
Às 10h41, o Ibovespa subia 0,12%, aos 116.004,19 pontos. Pouco menos de duas horas depois, às 12h34 (horário de Brasília), o índice registrou nova máxima, chegando a 116.500,33 pontos, com valorização de 0,56%.
A bolsa brasileira segue tendência de alta demonstrada no mundo todo nesta quinta-feira, 26. No Japão, a bolsa Nikkei teve alta de 0,60%. Nos Estados Unidos, há valorizações na Nasdaq (0,38%) e no índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York (0,19%), com a expectativa da finalização da primeira fase do acordo comercial entre os EUA e a China.
Nesta quinta-feira, o ministério do comércio chinês afirmou que o país asiático está em contato próximo com os Estados Unidos sobre a assinatura da fase 1 do acordo comercial. O órgão estatal acrescentou que ambos os lados ainda lidam com procedimentos necessários antes da assinatura. Gao Feng, porta-voz do Ministério do Comércio, deu as declarações a repórteres em uma entrevista regular.
Agência Estado
