Os brasileiros estão otimistas em relação ao futuro governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro , e alimentam expectativas positivas sobre a sua gestão, informou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta quinta-feira.
Segundo o levantamento do Ibope, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria, 75% dos brasileiros acreditam que o presidente eleito e sua equipe estão “no caminho certo”, enquanto apenas 14% acham que ele e seus indicados estão no “caminho errado”.
A pesquisa também identificou que cerca de dois terços dos brasileiros (64%) têm a expectativa de que o próximo governo será “ótimo” ou “bom”. Outros 18% afirmam que o governo Bolsonaro será regular, 14% acreditam que será “ruim” ou “péssimo”, e 4% não responderam.
Para a maioria dos entrevistados, saúde e desemprego são os principais problemas do país: os temas foram citados por 46% e 45% respectivamente. A corrupção foi mencionada por 40%, enquanto a segurança pública foi lembrada por 38%.
Ao listarem as prioridades, os entrevistados citaram novamente os mesmos assuntos. Para 41%, a prioridade do governo deve ser melhorar os serviços de saúde. A geração de empregos vem em seguida, citada como prioridade por 40% dos entrevistados. Logo após vem o combate à corrupção e o combate à violência e à criminalidade, ambos citados por 36%.
Questionados sobre as principais medidas já anunciadas por Bolsonaro e sua equipe de transição, 40% dos entrevistados disseram não lembrar de nenhuma proposta, enquanto 7% não souberam ou não quiseram responder.
A reforma da Previdência, no entanto, foi a medida mais citada espontaneamente, por 12% dos entrevistados. A flexibilização das regras para posse de armas foi lembrada por 9%, assim como o combate à corrupção.
A redução da maioridade penal foi mencionada por 7%, mesma parcela que destacou o combate à violência de forma genérica, à criminalidade, à pedofilia ou à violência contra mulheres.
Questionados sobre as expectativas para 2019, 66% dos entrevistados afirmou que a situação econômica do país irá melhorar ou melhorar muito. Para 19%, ela continuará igual, enquanto 8% avaliam que ela irá piorar e 3% acreditam que irá piorar muito. Outros 5% não responderam.
A pesquisa foi realizada entre os dias 29 de novembro e 2 de dezembro, com 2 mil entrevistados em 127 municípios. A margem de erro da sondagem é de 2 pontos percentuais.