domingo, 17 de dezembro de 2017

Aerolíneas Argentinas e Latam pedem que passageiros não se dirijam aos aeroportos nesta segunda-feira


Por causa da paralisação convocada pela CGT Argentina, Aerolíneas e a Latam pedem que passageiros não se


O Globo



BUENOS AIRES - A paralisação decretada para esta segunda-feira pela Confederação Geral de Trabalhadores (CGT) da Argentina, a partir do meio-dia, não afetará somente o transporte na capital Buenos Aires, mas deve ter consequências nos voos de cabotagem, regionais e internacionais. Tanto a Aerolíneas Argentinas quanto a Latam emitiram comunicados informando que a medida afetará cerca de 20 mil passageiros, já que o movimento fez que com as empresas suspendessem, cancelassem e adiassem seus voos.

A Aerolíneas, inclusive, decidiu cancelar os voos de cabotagem e regionais a partir das 12h (13h do Brasil), sobretudo os de longo alcance. Segundo a empresa, tudo vai depender se a paralisação vai durar 12 ou ou 24 horas.

- O importante é pedir que as pessoas se mantenham informadas pelo site da Aerolíneas ou pelos meios de comunicação, e que não se dirijam aos aeroportos ou esperem respostas do call center da empresa, porque, muito provavelmente, nosso pessoal deixe de trabalhar a partir das 12h - disse um porta-voz da companhia aérea.

A Aerolíneas também anunciou oficialmente que adiantará os voos para Madri e Roma, inicialmente previstos para a noite desta segunda-feira. O voo AR1140 com destino à capital italiana, partirá às 11h15. Por sua vez, o voo para Madri (AR1132) partirá às 11h.

A Latam emitiu um comunicado semelhante , embora não tenha indicado o número de passageiros afetados nem as viagens reprogramadas. “Latam Airlines informa que, devido à paralisação convocada pela CGT a partir das 12h desta segunda-feira, e a qual vão aderir os sindicatos aeronáuticos, os voos domésticos e internacionais entre os aeroportos da Argentina serão prejudicados”.

A paralisação da CGT
A paralisação convocada para esta segunda-feira pela CGT é um protesto contra a reforma da Previdência que será discutida na Câmara dos Deputados. Na última semana, a sessão que debateria o tema foi cancelada por causa dos protestos violentos em frente à Câmara e que deixaram políticos, jornalistas e parlamentares feridos.

Os movimentos sociais também alertaram que a partir da primeira hora desta segunda-feira fecharão os principais acessos à capital.