segunda-feira, 20 de novembro de 2017

Resultado de vagas criadas em outubro é o melhor desde 2013. Sete meses seguidos de saldo positivo. A dupla corrupta Lula-Dilma estava mesmo afundando o Brasil

Bárbara Nascimento - O Globo



Pelo sétimo mês consecutivo, o país teve saldo positivo de geração de empregos. Em outubro, foram criados 76.599 postos de trabalho, a maior geração de vagas para o mês desde 2013 e um aumento de 0,20% em relação a setembro. Nesse mesmo mês no ano passado, o saldo havia sido negativo em 74.748 vagas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) e foram divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho.

Os números mostram desempenho positivo também no semestre: no acumulado do ano até outubro houve criação de 302.189 vagas, uma expansão de 0,79% em relação ao estoque no final do ano passado. Em 12 meses, no entanto, o número continua negativo, com redução de 294.305 vagas.

No total, ocorreram 1,187 milhão de admissões e 1,111 demissões em outubro. Na divisão por segmentos, oito setores apresentaram crescimento. O destaque é para o Comércio (37,3 mil vagas), a Indústria da Transformação (33,2 mil) e Serviços (15,9 mil). A construção civil, no entanto, continua no vermelho e perdeu 4.764 postos. Também ficaram negativos na conta entre contratação e demissões a Agropecuária (-3,5mil), os Serviços industriais de utilidade pública (-729), Extrativa Mineral (-532) e Administração Pública (-261).

— Todas as políticas adotadas pelo governo estavam corretas e geraram resultados efetivos e eficazes na geração de emprego. Perder emprego é para o Brasil do passado — afirmou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Principal responsável pelo crescimento de vagas no mês, o comércio foi puxado pelo varejo, responsável por 30.183 das vagas. Já a indústria da transformação, a segunda no ranking, tem como destaque a produção de alimentos, bebidas e álcool etílico, que criou 20.565 novos postos formais.

No recorte geográfico, a região Centro-Oeste foi a única com desempenho negativo, com perda 408 postos. O Nordeste foi o que teve o melhor saldo de empregos formais, 37.801. Em seguida estão Sul (21.444), Sudeste (13.552) e Norte (4.210). Alagoas e São Paulo tiveram os melhores desempenho. Rio e Goiás, os piores. No Rio de Janeiro houve perda de 3.861 vagas.