quarta-feira, 18 de março de 2015

“Quarta-feira vermelha” do MTST é contra tudo que o PT representa: “golpismo, preconceito e intolerância”

Com Blog Felipe Moura Brasil - Veja


Boulos-com-mão-no-ombro-de-Dilma
Boulos, à esquerda, bajula Dilma Rousseff
Guilherme Boulos está com inveja do 15 de março. Ele também quer parar o Brasil.
O líder do Movimento dos (Não) Trabalhadores Sem Teto (MTST) anunciou no Facebook a “quarta-feira vermelha”. O 18 de março agora é o “Dia Nacional de Luta pela Reforma Urbana”.
A reforma urbana do não trabalhador Boulos começa com pneus queimados no meio da rua em dia de trabalho. Ele promete mais de 30 bloqueios em 13 estados e 10 bloqueios de grandes vias em São Paulo, com centenas de militantes empunhando bandeiras vermelhas e gritando palavras de ordem. Boulos não revelou quanto cada um receberá, mas o ato é contra tudo que o PT representa: “o golpismo, o preconceito e a intolerância”. Como se sabe:
- Golpismo é saquear 300 milhões de dólares da Petrobras para financiar campanha eleitoral e comprar apoio político no Congresso.
- Preconceito é tratar pobres, negros, gays, índios e mulheres como incapazes; “loiros de olhos azuis” como culpados pela crise econômica; críticos do governo como “elite branca”; e ricos em geral como manifestantes ilegítimos.
Pneus MTST
- Intolerância é financiar grupos paramilitares como o MST, do qual o próprio MTST é braço urbano, para infernizar a vida de trabalhadores; e uma rede de blogs sujos para difamar veículos e jornalistas independentes; e ainda pedir cabeças de quem ouse descrever a realidade do governo como Rachel Sheherazade, os analistas do Santander, Larry Rother e outros, sem contar a revista VEJA, cuja sede foi depredada e pichada pela militância às vésperas da eleição.
Ah sim: Boulos também protestará “contra o ajuste fiscal”. Como o setor público fechou 2014 com saldo negativo de 32,5 bilhões de reais, a presidente Dilma ‘Rou7′ precisou reequilibrar as contas que ela mesma estourou, aumentando os impostos de quem trabalha e mexendo nos “direitos” de não trabalhadores como Boulos, coisa que prometera não fazer nem que a vaca tossisse.
O ministro petista Thomas Traumann, naquele documento entregue ao governo que comentei aqui, apontou a escolha do executivo de banco Joaquim Levy para o Ministério da Economia e as medidas de ajuste fiscal para explicar um “movimento impressionante” de “descolamento entre o governo e sua militância” a partir de novembro passado.
Boulos é parte dessa militância que descola, mas não desgruda.
Só chora querendo mamar.
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Ei, você aí, me dá um dinheiro aí…