Joaquim Levy reconheceu em público a ineficácia de Dilma Rousseff.
A Folha obteve uma gravação de um evento a portas fechadas em São Paulo, no qual o ministro da Fazenda, referindo-se à condução da política econômica no primeiro mandato da petista, disse em inglês:
“Acho que há um desejo genuíno da presidente de acertar as coisas, às vezes, não da maneira mais fácil… Não da maneira mais efetiva, mas há um desejo genuíno”.
Em outras palavras: de boas intenções, Dilma Rousseff está cheia como o inferno.
O Brasil é a 7ª maior economia do mundo, mas é a 95ª em renda per capita, que aliás diminuiu 0,7% em 2014, embora o governo prefira anunciar o crescimento patético de 0,1% do PIB, mesmo assim alcançado à base de truques de metodologia.
Levy já levou um puxão de orelha de Dilma quando criticou o programa lançado no primeiro mandato para desonerar a folha de pagamento, dizendo que as medidas foram grosseiras, uma “brincadeira” que havia custado caro aos cofres brasileiros.
O ministro também já chegou a dizer que o país deu uma “escorregadazinha” no campo fiscal, assim como Lula dissera que a crise econômica, que parecia um tsunami no mundo inteiro, aqui não passaria de “marolinha”.
Melhor Lyvy preparar a “orelhinha” de novo.
A 100% ineficaz Dilma Rousseff – ou melhor: 100% eficaz em destruir o Brasil -, não suporta que se diga a verdade a seu respeito, mesmo que seja uma meia-verdade.
