terça-feira, 30 de março de 2021

"O tempo separa meninos de homens e lobos de cães: O brasileiro é, antes de tudo, um forte", por Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior - Professor/UFPE

 

Sim, uma página repetida nos registros históricos é aquela que se refere à luta pela liberdade.

Somos livres, essa é a graça e o fardo que nos foi dado.

Agora, sem dúvida, graça é para os fortes, sábios e audazes, fardo para meninos birrentos e fracos.

Muitas vezes olhamos a saída de um ministro alinhado com conservadores, como um sinal do desastre que se aproxima.

A dificuldade revela quem somos, mostra nosso real ser, o forte vê a dificuldade como desafio e o abraça, o fraco se apavora, desespera, chora e grita:

Acabou!!

A esperança acaba quando a vida de cada conservador for destroçada, mas a história da Santa Igreja revela que quem combate o bom combate, ainda que não veja de imediato os frutos do seu trabalho árduo, será honrado por uma nova geração.

O governo Bolsonaro é o típico governo de transição, neste caso por pressão do contexto sociopolítico, ademais do ativismo judicial e mídia covarde que presta vassalagem a globalistas e socialistas.

Melhoramos muito, Temos o DPL (Docentes Pela Liberdade) em quase todas as universidades, mídias e cursos conservadores bem estruturados, uma vasta literatura já traduzida ao português - deveria ser maior mas, amigos, comparemos com os anos noventa e veremos de que abismo saímos.

O tempo separa meninos de homens, lobos de cães, e nossa luta não deve ser somente pela permanência de Bolsonaro como presidente, caso o cenário dele como única opção não mude, mas para mudar o panorama cultural, pressionar as cadeias mais fracas do poder (vereadores, prefeitos ,professores, diretores), entrar no mundo das artes (música, pintura...) para resgatar o belo, afinal, a beleza salvará o mundo.

Mudemos a nós, sejamos filhos melhores, pais melhores.

Vamos trazer Deus para luta, pois sem ele tudo é menor e opaco.

MEU INIMIGO É A IDEOLOGIA PERVERSA E GENOCIDA. Está na hora de focar no micro, no que o individuo pode fazer, especialmente se ganhar outros para que lutem junto com ele.

Não devemos aceitar a realidade como imutável, somos nós os reais agentes de mudança, paremos de esperar que tudo venha pronto das mais altas esferas, lutemos para que a classe política seja renovada com nomes que abracem a pauta que elegeu o presidente Bolsonaro.

No fim, o fraco espera e chora, enquanto o forte se torna a mudança que deseja .

O brasileiro é, antes de tudo, um forte.

Foto de Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Carlos Alberto Chaves Pessoa Júnior

Professor. É formado em Letras pela UFPE.

Jornal da Cidade