Desde que FHC subiu a rampa do Planalto em 1º de janeiro de 1995, até a defenestração da Dilma, no último dia de agosto de 2016, lá se vão 21 anos de governos de esquerda no Brasil, até que em primeiro de janeiro de 2019, Michelle Bolsonaro discursou em libras inaugurando o tão sonhado governo de direita conservadora neste país.
Mas, como já dizia Getúlio Vargas:
“No Brasil, não basta vencer a eleição, é preciso ganhar a posse.”
Jair Bolsonaro venceu a eleição, assumiu a caneta, mas enfrenta a cada dia uma infinidade de desafios para poder governar.
Não se trata de corrupção, pois ele não o é. Sob o escrutínio ininterrupto, injusto e parcial da “grande imprensa”, se houvesse uma única gota de suspeição em seu um ano e meio de governo, a casa já teria caído.
Também não se trata de negociatas espúrias, pois se uma coisa este governo não pratica é o desprezível toma-lá-dá-cá, que todos os brasileiros decentes tanto abominam, pois uma das criticas da mesma mídia desmamada das verbas públicas, é que o Bonoro não sabe fazer “articulação”.
O pecado do governo também não é a incompetência, pois nosso presidente rompeu a práxis anterior de lotear o governo entregando ministérios a partidos fisiológicos, ou “diretorias que furam poços” a “Severinos” da vida; diferentemente de seus antecessores, nomeou ministros com reconhecida capacidade, técnicos que destroçam a cada dia, pilhas e pilhas de erros administrativos deixados como verdadeira herança maldita.
Trata-se que o buraco é mais embaixo. O buraco se revela nas palavras do terrorista condenado três vezes por corrupção José Dirceu:
“Dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição.”
Sobre quem ele considera a “elite”, ele disse o seguinte:
“Eles que rezem para que eu fique bem longe. Não vamos precisar dela não. Ela vai ter que entregar os anéis."
Estas frases foram ditas um mês antes das urnas revelarem JB como trigésimo oitavo presidente do Brasil, e revelavam a estratégia da esquerda em caso de derrota nas urnas.
Diante da derrota eleitoral, qual é a estratégia da Esquerda para dominar o Brasil?
É tomar o poder de dentro para fora, minando aos poucos o Jair.
Em 28 de outubro de 2018 tomamos a presidência, a cereja do bolo. Agora precisamos tomar o bolo. O bolo é o Estado em si.
O problema é que o bolo continua sendo devorado sorrateiramente pelos esquerdistas, bem debaixo de nossos narizes e barbas, enquanto muitos clamam e reclamam que Jair, o Messias, Bolsonaro precisa fazer uma limpa nos escalões inferiores do governo, e o presidente sabe disso, que é necessário fazer uma limpa. Jair, melhor do que ninguém sente na pela e alma que nunca foi tão necessário desesquerdizar o Estado, como é hoje.
É nas entranhas do Estado que mora o perigo. É ali que as diretrizes do presidente, os projetos do Tarcísio, do Salles, do Guedes, do Pontes são protelados ou detonados.
O grande estrago não é feito pelo currículo fraudulento do Decotelli, ou pela resistência à hidroxicloroquina do Mandetta, ou pela traição miserável do Moro. Estes são cargos de livre nomeação e livre exoneração, o presidente demite a hora que bem entender.
O problema está no assessor do INSS, na secretária do MEC, no motorista do IBAMA. Gente concursada. Gente com pétrea estabilidade no cargo. Agentes adormecidos do PT, Psol, do PCB, e asseclas.
É de lá que sai a informação privilegiada, é lá que está a omissão, o corpo mole, o processo administrativo extraviado, ou a informação vazada para a Globo, para a CNN, ou para o Antagonista. É lá que se coloca a areia no tanque de combustível e nas engrenagens da máquina governamental, para depois, quando a máquina não andar ou quebrar, poder jogar a culpa no Bozo.
E de quem é a culpa?
A culpa não é do motorista do INSS, nem da secretária do MEC, nem do assessor do IBAMA, que fazem o corpo mole, perdem ou processo ou o prazo, ou vazam a informação para a Globo em troca de alguns reais. Eles como infiltrados no governo só estão fazendo o trabalho sujo dos canalhas que são.
A responsabilidade é de quem não está disposto a ocupar estes espaços. A culpa é nossa. A culpa é minha.
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam.” Platão.
Devo aqui fazer o meu próprio mea culpa. Sempre bati no peito que nunca trabalhei para o governo, e, no íntimo, criticava aqueles que se aboletavam em cargos públicos, alguns até incompetentes e incapazes, enquanto lutava a cada dia na iniciativa privada para ganhar meu pão do suor do meu rosto sem dever nada para o Estado.
É aí que errei, é ai que estamos errando.
É ai que estamos cedendo o Lebensraum, ou seja, o espaço vital, para que a Esquerda se entronize para sempre no poder. E, ainda que tenham perdido a cadeira da presidência, os salões e gabinetes dos ministérios e estatais, a Esquerda continua controlando os corredores, os almoxarifados, as salas minúsculas das repartições desconhecidas, onde, na prática podem por tudo a perder.
Como disse o apóstolo João aos cristãos de Filadélfia, diante de nós foi posta uma porta aberta, só que a esquerda, vai fazer de tudo para fechá-la. E nós temos a obrigação moral de não permitir que alcancem sucesso nesta empreitada.
E aí surge a questão, existe alguma coisa que podemos aprender com a Esquerda? Cremos que sim; então, o que podemos aprender com os trinta anos de governos de esquerda?
Primeiro precisamos compreender que temos diante de nós o desafio da reconquista.
Também precisamos visualizar que temos até 2026 para destroçar, de uma vez por todas, a cabeça da serpente e os planos diabólicos da Esquerda.
Precisamos aprender a retomar os espaços. Temos de tomar o controle das cátedras das universidades e as salas das escolas. Só haverá vitória quando a gente retomar as editorias das redações e as televisões; as ONGs, os altares, e os tribunais.
Precisamos controlar as entranhas do poder.
Sem esta ocupação de espaço, mesmo tendo conquistado a cereja do bolo – a Presidência da República – ainda continuaremos a assistindo os ratos roendo o bolo, e a PF acordar trabalhadores às seis da manhã, prendendo Eustáquios e Saras, enquanto assassinos e estupradores são libertados.
Precisamos deixar de lado um pouco nossos empregos, nossos negócios, nossas empresas, nossos confortos e afazeres pessoais, e conquistar gradativamente o Establishment. Não é questão de poder fazer, é questão de querer fazer.
Você que chegou até aqui neste ponto da leitura, tenha a certeza que é você o instrumento da consolidação de uma nação rica, próspera, justa e igualitária.
O que quero de você, não é apenas seu like, compartilhamento, ou seu comentário. Quero seu engajamento pessoal. Quero que você crie seu conteúdo, escreva um artigo, crie um canal no Youtube, se candidate nas próximas eleições, faça concursos para as estatais, para os tribunais, enfim, onde Deus te abrir uma porta, ponha seu pé, e tome posse. Se apenas você entre os milhões de seguidores do Jornal da Cidade Online fizer isso, já terei cumprido minha missão.
Vamos fazer a Esquerda provar do próprio veneno.
Assim como elegemos o Bolsonaro contra todas as previsões do Ibope, do Datafolha, e contra todos os que mentiram, manipularam, e ocultaram a verdade de nós; nós vamos reconquistar o Estado brasileiro.
Nós empurramos o Jair Bolsonaro pelas gargantas deles. Com força. Sem pena ou vaselina.
Agora é hora de terminar o serviço. Com a presidência fizemos a barba. Agora é hora de fazer o cabelo e o bigode.
Denilson Faleiro. Advogado
Jornal da Cidade