terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Carmem Lúcia precisa impedir que alguns juízes do Supremo voltem a discutir a impunidade de Lula e de outros bandidos da Lava Jato

"Não creio que um caso específico geraria uma pauta diferente. Isso seria realmente apequenar o Supremo". 

A frase é da presidente do Supremo Tribunal Federal, Carmem Lúcia, sobre a tentativa de ministros do STF de impedir a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva, o mais notório dos corruptos da Lava Jato, após o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, confirmar a condenação do larápio pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do petista em Guarujá.

Lula foi condenado a 12 anos e um mês de prisão neste dia 24 pelo TRF.

Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello, Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli pregam contra a prisão de condenados em segunda instância. Prisão já determinada pelo próprio Supremo. Inclusive com voto favorável de juízes que mudaram de opinião.  

É sabido que esses ministros têm 'bandidos de estimação'. Gilmar, por exemplo, defende empresários e políticos (do PSDB) corruptos soltos. Lewandowski e Toffoli querem Lula impune e roubando. Livremente.

Vamos ver se Carmem Lúcia mantém o que disse nesta segunda-feira durante jantar promovido pelo  site "Poder 360", em Brasília. 

A presidente do Supremo sabe que a imensa maioria dos brasileiros quer a escória denunciada, investigada e condenada no xilindró. A começar por Lula, passando por Dirceu, todos, sem exceção, condenados, devem pagar as suas penas atrás das grades.

Como qualquer bandido.