Folha de São Paulo
Ator principal de "Mad Men" (2007), Jon Hamm colecionou vários prêmios e indicações, assim como a série, no papel do sedutor, misterioso e problemático gênio da publicidade Don Drapper.
Mas enquanto a série conquistava quatro vezes o Emmy —antes desta noite—, Hamm ficou sempre no "quase". Nos sete anos anteriores, sua derrota tinha um culpado claro: Bryan Cranston, que ganhou cinco estatuetas desde 2008 por sua atuação na igualmente aclamada "Breaking Bad".
No Globo de Ouro, Hamm ainda conseguiu uma vitória sobre o rival. Mas no Emmy, não tinha jeito. Até por isso, o ano de 2015 parecia ser mesmo o de Hamm, afinal, "Breaking Bad" acabou um ano antes.
Assim como o personagem, Hamm já teve problemas com alcoolismo.
"Isso só pode ter sido um engano", disse o ator em seu discurso de agradecimento. Ele é dono do recorde de maior perdedor em indicações ao Emmy.
Os outros indicados eram Kyle Chandler, por "Bloodline", Jeff Daniels, por "The Newsroom", Bob Odenkirk, do spin-off de "Breaking Bad" "Better Call Saul", Liev Schreiber, de "Ray Donovan" e Kevin Spacey de "House of Cards".