sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Governo do ex-presidiário Lula queria ‘fechar o cerco’ para cobrar imposto dos trabalhadores, admite jornalista Julia Duailibi da GloboNewsLixo, sobre o Pix

Julia Duailibi disse que a equipe de Lula ficou constrangida com a reação popular ao monitoramento de transações financeiras


 

Ao analisar o caso, Julia disse que os brasileiros que movimentassem mais de R$ 5 mil por mês virariam alvo da Receita Federal | Foto: Reprodução/GloboNews


A jornalista Julia Duailibi afirmou que o objetivo do governo Lula em monitorar as transações via Pix seria cobrar o imposto de renda dos trabalhadores informais. Ela comentou o assunto nesta quinta-feira, 16, nos programas Central GloboNewsLixo e GloboNews MaisLixo. 

Ao analisar o caso, Julia disse que os brasileiros que movimentassem mais de R$ 5 mil por mês virariam alvo da Receita Federal. “Quem não pagava imposto de renda, antes, passaria a ter de pagar”, disse. “Senão, seria sonegador. Essa é a realidade.”

De acordo com a jornalista, o governo Lula ficou constrangido com a reação dos brasileiros. “Ficou encurralado com a instrução normativa que ele próprio criou”, observou a jornalista, ao comentar a medida que determinava o monitoramento das transações via Pix. “E começou a dizer que seria só para os ‘grandes’. Mas, se é só para os grandes, por que a instrução normativa falava em R$ 5 mil de movimentação?”

“O governo ficou encurralado com a instrução normativa que ele próprio criou”, comenta @juliaduailibi, após o governo voltar atrás em novas regras para o Pix. “Teve uma realidade que ajudou a colocar lenha na fogueira da fake news, mas teve uma realidade feita pelo governo, que… Mostrar mais 

Jornalista da GloboNews cita vídeo de Nikolas Ferreira Julia citou um vídeo divulgado pelo deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), que ultrapassou a marca de 310 milhões de visualizações no Instagram. “O alcance foi enorme”, disse a jornalista. “Até gente do governo disse que o vídeo consegue explicar, de maneira impecável, o que iria acontecer. Há exageros, claro. Mas, tecnicamente, o vídeo conseguia dizer o que o governo estava querendo.

A jornalista Julia Duailibi afirmou que o objetivo do governo Lula em monitorar as transações via Pix seria cobrar o imposto de renda dos trabalhadores informais. Ela comentou o assunto nesta quintafeira, 16, nos programas Central GloboNews e GloboNews Mais

 

Revista Oeste

'Oeste Sem Filtro' - Revista Oeste - Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal comentam o fim melancólico do governo Joe Biden

Argentina tem o menor número de assassinatos em 25 anos

A taxa de homicídios no país caiu para 3,8 por 100 mil habitantes em 2024, 11,5% a menos que no ano anterior


Ppresidente da Argentina, Javier Milei, durante o festival político Atreju, organizado pelo partido de direita Irmãos da Itália, da primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, em Roma - 14/12/2024 | Foto: Ciro De Luca/Reuters


Em 2024, a Argentina registrou o menor número de assassinatos dos últimos 25 anos. Nos primeiros 12 meses da gestão Javier Milei, a taxa de homicídios no país caiu para 3,8 por 100 mil habitantes — a mais baixa desde o começo da série histórica, em 2000. 

A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, antecipou os dados gerais, que apontam para 1.810 homicídios dolosos no país. É uma redução de 11,5%, em relação a 2023. 




Nas Províncias de Santa Fé e no município de Rosário, onde o narcotráfico era prevalente, as quedas foram de 55% e 65%, respectivamente. Foram os números mais baixos em uma década. Em Rosário, a implantação do Plano Bandeira, uma ação conjunta que mapeou e atribuiu zonas específicas a grupos de segurança, reduziu a taxa de homicídios de 19,92 para 6,84 por 100 mil habitantes de 2023 para 2024



Por que a Argentina reduziu o número de assassinatos A confluência de apoio político, com o governador de Santa Fé, Maximiliano Pullaro, e o prefeito de Rosário, Pablo Javkin, ambos aliados de Milei, teve papel crucial. Em governos anteriores, tal cooperação não existia, mesmo quando o governo nacional e a Província eram liderados pelo mesmo partido. 

O aumento do patrulhamento nas ruas, especialmente em Rosário, resultou em uma redução de 68% nos assassinatos em vias públicas e de 57% nos ocorridos em residências particulares. 

Os números mostram que a Argentina poderá ser o segundo país com a menor taxa de homicídios na América Latina e no Caribe, atrás de El Salvador. Em 2024, El Salvador registrou 1,9 homicídio por 100 mil habitantes. Peru e Chile apresentaram taxas superiores, enquanto o Brasil teve 18,7 homicídios por 100 mil habitantes




Revista Oeste

Oeste Serm Filtro - Com Augusto Nunes, Ana Paula Henkel, Silvio Navarro, Adalberto Piotto, Alexandre Garcia e Paula Leal

Alexandre de Moraes usa viagem inexistente de Filipe Martins para fundamentar decisão sobre passaporte de Bolsonaro

 O ex-presidente pediu para participar da posse de Donald Trump, nos Estados Unidos


O assessor da Presidência para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins faz palestra no Instituto Rio Branco - 9/5/2019 | Foto: Arthur Max/MRE 


O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), usou a viagem inexistente do ex-assessor Filipe Martins como fundamento para manter retido o passaporte do ex-presidente Jair Bolsonaro, nesta quinta-feira, 16. O político solicitou a liberação do documento para participar da posse de Donald Trump, nos Estados Unidos, na próxima segundafeira, 20. Filipe Martins, ex-assessor de assuntos internacionais de Bolsonaro, ficou preso por seis meses em 2024, acusado de uma fuga baseada em uma viagem que nunca ocorreu. 

A defesa de Martins e a Polícia Federal confirmaram que ele não deixou o Brasil em dezembro de 2022, como inicialmente alegado. + Leia mais notícias de Política em Oeste Na recente decisão contra Bolsonaro, impedindo sua saída do país, Moraes mencionou uma decisão anterior, de janeiro de 2024, que citava investigados que teriam saído do país. Moraes afirmou que alguns “não mais regressaram ao Brasil desde então”, e destacou o caso de Filipe Garcia Martins. No entanto, Martins nunca deixou o país.

Moraes cita viagem inexistente de Filipe Martins

 

Decisão de Moraes sobre passaporte de Bolsonaro cita Filipe Martins | Foto: Divulgação/STF 

“Alguns investigados não mais regressaram ao Brasil desde então, como é o caso do ex-assessor para assuntos internacionais Filipe Garcia Martins, que viajou a bordo do avião presencial em 30.12.2022 com destino a cidade de Orlando/EUA sem realizar o procedimento de saída com o passaporte em território nacional, não havendo até o presente momento registro de retorno”, escreveu Moraes naquela ocasião. 

Agora, ele repetiu o trecho, mesmo não correspondendo à verdade. Documentos que supostamente comprovariam a saída de Martins foram encontrados no computador de Mauro Cid, mas eram editáveis e não oficiais. 

A defesa de Martins os considera “fraudulentos” e afirma que o caso está sendo investigado nos Estados Unidos para responsabilizar agentes pela ação contra o exassessor. Durante a prisão de Martins, não houve denúncia formal do Ministério Público, o que levou juristas a questionarem a fundamentação da prisão.

A decisão de Moraes também impede que Bolsonaro participe da posse do presidente norte-americano Donald Trump, marcada para a próxima semana. Nesta quinta-feira, Bolsonaro recorreu à decisão de Moraes sobre a retenção do passaporte. 

O ministro do STF negou, nesta sexta-feira, 17, o recurso do ex-presidente e manteve a decisão inicial. Com exclusividade a Oeste, Bolsonaro informou que sua mulher, Michele, irá aos EUA para o representar na posse de Trump. 

Revista Oeste

'Faroeste à Brasileira', com Tiago Pavinatto e convidados

Seguindo à risca a cartilha de Hitler, Alexandre de Moraes nega recurso de Bolsonaro e mantém apreensão de passaporte

À esquerda, Jair Bolsonaro; à direita, Alexandre de Moraes | Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE


Ex-presidente do Brasil solicitou ao STF permissão para participar da posse de Donald Trump, nos Estados Unidos, na próxima segunda-feira, 20


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou, nesta sexta-feira, 17, o recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro, que solicitou a liberação de seu passaporte. O político recebeu o convite para participar da posse do presidente eleito Donald Trump, na próxima segunda-feira, 20, e tinha o interesse de ir aos Estados Unidos. 

Nesta quinta-feira, 16, o magistrado já havia decidido de maneira contrária ao primeiro pedido da defesa de Bolsonaro, que, no mesmo dia, afirmou que iria recorrer. Em exclusividade a Oeste, o expresidente confirmou que, na impossibilidade de viajar, vai mandar sua mulher, Michelle Bolsonaro, ao evento de Trump. Na decisão de hoje, Moraes foi breve. 

O ministro elencou os argumentos da defesa do ex-presidente — a fácil apreensão do passaporte, o cumprimento e o respeito às medidas por parte de Bolsonaro, o relatório final apresentado pela Polícia Federal, o pedido de viagem pontual e o único fim de comparecer à posse do presidente Donald Trump — e, na sequência, escreveu que mantém a decisão com base nos argumentos anteriores. 

“Mantenho a decisão que indeferiu os pedidos formulados por Jair Messias Bolsonaro por seus próprios fundamentos”, decidiu Alexandre de Moraes. O juiz encaminhou os autos para manifestação da ProcuradoriaGeral da República (PGR), para manifestação, no prazo de 5 dias. A PGR havia se manifestado de forma contrária ao pedido do ex-presidente, antes do primeiro despacho de Moraes.


Fachada do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília | Foto: Divulgação/STF 

No documento da quinta-feira, o ministro alegou “necessidade e adequação” de manter medidas restritivas. Moraes argumentou, ainda, que a situação de Bolsonaro nos casos na mira da Justiça piorou. 

O juiz do STF citou relatório da Polícia Federal, que indiciou o expresidente e mais 36 pessoas, em virtude do que seria um plano de ruptura institucional. Bolsonaro é investigado em inquéritos na Corte que apuram suposta tentativa de golpe de Estado. 


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