“O fim da Secretaria de Segurança é uma medida necessária. Nós vamos otimizar as ações, aproximar as polícias, inclusive com a Policia Federal, para investigar a fundo e chegar aos 'barões da droga', aos executivos do crime, desarticulando essas quadrilhas”, escreveu o governador eleito em sua conta no Twitter, acrescentando: "A cooperação entre as polícias Civil e Militar será uma nova página no combate ao crime organizado no Rio de Janeiro."
Em um fórum para discutir os legados da Intervenção Federal na área de segurança nesta segunda-feira, o interventor e o secretário de segurança criticaram a proposta. Para o general Richard, a extinção da pasta responsável pela coordenação das polícias Civil e Militar é um desafio para o próximo governo.
— Impacta bastante. E nos preocupa muito. No nosso entendimento, se a Secretaria não fosse necessária, teríamos feito isso ( acabado com a pasta). Não entendemos ( a proposta de acabar com a Secretaria de Segurança ). Ficamos preocupados com a transição sem uma secretaria para integrar as polícias. Um desafio para o futuro governo — disse o secretário de segurança, nesta segunda-feira.
O general Braga Netto também criticou a ideia de acabar com a Secretaria de Segurança.
— Todo o planejamento que apresentei foi montado em cima dessa estrutura: Secretaria de Segurança, Defesa Civil e Corpo de Bombeiros e assuntos penitenciários. Todo o legado foi planejado para esta estrutura. Essa é a minha preocupação com a transição. A nova estrutura teria Polícia Militar e Civil. Como é que vai se adaptar o legado que vamos deixar com a nova estrutura? — questionou o interventor federal para a área da segurança durante sua palestra na segunda-feira.
O Globo