quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

Advogado de Trump pega três anos de prisão por pagar mulheres que falavam em 'affair' com presidente. No Brasil, os advogados da organização criminosa do Lula continuam soltos

WASHINGTON — Ex-advogado do presidente Donald Trump, Michael Cohen foi sentenciado nesta quarta-feira a três anos de prisão por ter realizado pagamentos ilegais a duas mulheres durante a corrida eleitoral de 2016. O objetivo destas transações seria fazer com que elas não emitissem declarações que poderiam ferir a campanha do republicano, uma vez que elas alegavam ter mantido relacionamentos amorosos extraconjugais com Trump.


Segundo o juiz William Pauley, os pagamentos violaram as leis de financiamento de campanha e configuraram "sério crime contra os Estados Unidos". Em agosto, Cohen já havia se declarado culpado pelos oito crimes pelos quais foi hoje condenado. Na audiência desta quarta-feira, ele assumiu novamente a responsabilidade pelos crimes, "incluindo aqueles que implicam o presidente dos EUA".
— Era meu dever encobrir seus atos sujos — disse Cohen.
Ele também cumprirá dois meses de prisão, que correrão ao mesmo tempo da outra sentença, por ter mentido em depoimento ao Congresso sobre um projeto para construir uma Trump Tower em Moscou, na Rússia.  Ao invés do declarado anteriormente por Cohen, o projeto teria se estendido até meados de 2016, quando Trump já disputava a indicação à candidatura republicana à Casa Branca.

O Globo e Agências Internacionais