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Macron é recebido por Hollande no Palácio do Eliseu Reuters
O centrista Emmanuel Macron tomou o posse como o presidente da França em cerimônia de inauguração suntuosa na residência presidencial do Palácio do Eliseu em Paris após sua vitória nas eleições do dia 7 de maio.
Ao chegar para a cerimônia no palácio do século 18, Macron, 39, ex-ministro da economia, realizou uma reunião privada com o presidente de saída, o socialista François Hollande, sobre assuntos de Estado, que incluíram a transferência de acesso aos códigos de lançamento de mísseis nucleares da França.
Macron torna-se o mais jovem líder da França pós-guerra e o primeiro a nascer depois de 1958, quando o presidente Charles de Gaulle colocou em prática a Quinta República.
Ele oficialmente se tornou presidente quando Laurent Fabius, presidente do conselho constitucional e ex-primeiro-ministro, leu os resultados da eleição em que Macron venceu a líder da extrema-direita Marine Le Pen.
NOVA EQUIPE
Macron designou Alexis Kohler como o secretário geral do Palácio de Eliseu o papel administrativo mais alto entre a equipe presidencial.
Kohler, 44, era o chefe de gabinete de Macron quando o presidente entrante era ministro da Economia e trabalhava para o Tesouro.
Philippe Etienne, 61, ex-embaixador em Berlim, foi nomeado para ser o assessor diplomático do presidente entrante, disse a equipe de funcionários de Macron.
As nomeações foram anunciadas enquanto Macron se preparava para sua posse como presidente.
Espera-se que o primeiro-ministro seja anunciado na segunda (15) e as indicações do restante do novo governo se sigam na terça (16).
DISCURSO
O novo presidente da França, Emmanuel Macron, prometeu em seu discurso de inauguração superar as divisões da sociedade que foram mostradas durante a campanha presidencial e buscar construir uma França forte e segura em si mesma, e no mundo.
"A divisão e as fraturas em nossa sociedade devem ser superadas", disse.
"O mundo e a Europa precisam mais do que nunca da França e de uma França forte, que fala em voz alta pela liberdade e pela solidariedade", declarou Macron.
Ele disse que sob sua administração o mercado de trabalho será mais flexível, as condições de negócios serão criadas para ajudar as empresas a funcionar e a "inovação" estará no centro de sua ação como presidente.
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