sexta-feira, 28 de março de 2025

Carga tributária chega em 32,3% do PIB e atinge maior patamar da série histórica

Entre medidas que aumentaram a carga tributária estão novos impostos sobre fundos de investimento e reoneração de tributos sobre combustíveis


Logo do Tesouro Nacional: carga tributária chega em 32,3% do PIB e atinge maior patamar da série histórica | Foto: Agência Bras

A carga tributária brasileira aumentou 2,06 pontos percentuais (p.p.) em 2024 e chegou em 32,32% do Produto Interno Bruto (PIB). É o maior nível da série histórica, que iniciou em 2010. 


Carga tributária chega em 32,3% do PIB e atinge maior patamar da série histórica | Foto: Reprodução/Redes sociais

A informação foi divulgada nesta sexta-feira, 28, pelo Tesouro Nacional no Boletim de Estimativa da Carga Tributária. 

A carga tributária bruta (CTB) do governo geral reúne os dados do governo central, governos estaduais e municipais. 

A estimativa corresponde à razão entre o total dos tributos arrecadados pelas três esferas de governo e o PIB. 

A maior alta dos impostos veio pela tributação federal, uma alta de 1,5 ponto percentual, enquanto os Estados aumentaram 0,45 ponto; e os municípios, 0,12 ponto. 

Entre as medidas que provocaram o maior aumento está “o aumento de 0,50 p.p. do PIB nos Impostos sobre renda, lucros e ganhos de capital, com destaque para o Imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF), influenciado positivamente pela tributação de fundos de investimentos (Lei nº 14.754/23)”. 

A reoneração de tributos federais sobre combustíveis também influenciou o aumento, com um incremento de 0,81 p.p. do PIB nas receitas com impostos sobre bens e serviços, como PIS e Cofins.

  Haddad criticado pelo aumento da carga tributária 

Desde o primeiro ano do terceiro mandato do governo Lula o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está sendo alvo de fortes críticas por causa desse aumento.

Haddad já se tornou meme nas redes sociais com o apelido de “Taxxad”, em referência aos impostos criados nos últimos anos.


Revista Oeste