quinta-feira, 25 de maio de 2023

'O covarde golpe final contra uma juíza concursada, corajosa e brilhante, Ludmila Lins Grilo', por Karina Michelin

 A soldo de quemO presidente do TJ-MG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, estabeleceu a aposentadoria compulsória de uma juíza séria nesses tempos obscuros em que um ex-presidiário foi instalado na presidência da República pelo STF




Depois de mais de um ano de perseguição, censura, difamação e maledicência, tendo seu trabalho removido, seu sustento removido, todos os seus direitos constitucionais removidos - nesta quinta-feira, 25 de maio, a juíza Ludmila obteve o golpe final.

O presidente do TJ-MG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho estabeleceu sua aposentadoria compulsória.

A doutora Ludmila levantou sua voz diante das arbitrariedades que vinham acontecendo dentro do Supremo, criticou o inquérito das fake news, expressou sua opinião diante de toda arbitrariedade e totalitarismo implantado no país. Teve muita coragem. A coragem que falta para muitos togados e advogados que continuam sendo cúmplices desse regime autoritário que se instaurou no país. Ela disse inúmeras vezes, que não era o momento para se omitir e se calar diante dos fatos - e mesmo assim muitos covardes continuam calados. Enquanto a tirania avança, em uma escalada jamais vista.

A justiça não é mais cega, e é sobre isso que a Dra.Ludmila tentou alertar - o ativismo judicial assassinou a verdadeira jurisprudência e a sua constituição. E para que eles legitimem suas injustiças, eles devem rotular todos seus inimigos de “Bolsonaristas”, para justificar seus maus feitos - que baixeza, que decadência virou esse sistema “judiciário” partidário e ideológico brasileiro.

Registro aqui minha solidariedade e agradecimento, por tudo que a Excelentíssima juíza Doutora Ludmila Lins Grilo fez pelo Brasil. O tempo se incumbirá de mostrar quem foram seus verdadeiros heróis, escreveremos essa história.

Texto da jornalista Karina Michelin.


Jornal da Cidade


Em tempo:  A soldo de quem? O presidente do TJ-MG, desembargador José Arthur de Carvalho Pereira Filho, estabeleceu a aposentadoria compulsória de uma juíza séria nesses tempos obscuros em que um ex-presidiário foi instalado na presidência da República pelos comparsas do  STF