quinta-feira, 25 de maio de 2023

Michelle Bolsonaro vira alvo do covil do ex-presidiário Lula

'Planalto' quer ‘varredura’ em programa criado para incentivar o voluntariado


O programa Pátria Voluntária era tocado pela então primeira-dama Michelle Bolsonaro | Foto: Foto: Reprodução


O governo federal criou nesta quinta-feira, 25, um grupo de trabalho para juntar informações sobre o programa Pátria Voluntária, criado na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro e liderado pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A extinção do programa aconteceu em 1º de janeiro deste ano, com o mandato de Luiz Inácio Lula da Silva.

A Casa Civil pretende fazer uma varredura no programa social para dar transparência às informações. A orientação partiu do Tribunal de Contas da União (TCU), que teria encontrado irregularidades na execução do Pátria Voluntária.

O TCU chegou a recomendar à Casa Civil do governo Lula colocar em transparência ativa os atos “administrativos de seleção, gestão e controle de prestações de contas das entidades beneficiárias dos recursos”.

O Pátria Voluntária tinha como objetivo, segundo o governo, fomentar o voluntariado no país, articulado entre o governo, as organizações da sociedade civil e o setor privado.

A missão de Michelle Bolsonaro

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro pretende fazer uma turnê pelo país para estimular a participação da mulher na política. Michelle foi anunciada como presidente nacional do PL Mulher, em 15 de fevereiro, pelo presidente do partido, Valdemar Costa Neto.

Na ocasião, a ex-primeira-dama falou sobre as múltiplas funções que as mulheres podem desempenhar: “A mulher tem um olhar especial. Ela pode estar onde quiser. Ela consegue ser mãe, trabalhar na política e realizar várias atividades”.

O nome de Michelle chegou a ser visto no PL como alternativa a Bolsonaro para disputar a Presidência da República em 2026, mas ela descartou a intenção de concorrer.


Com informações da Revista Oeste