Com o segundo afastamento do governador de SC, Carlos Moisés (PSL) no mesmo mandato, assume novamente a vice-governadora Daniela Reinehr, que já prometeu mudar a Secretaria da Saúde, rejeitando lockdown e instituir o tratamento precoce em todo o Estado. O governador Carlos Moisés foi afastado pela segunda vez após impeachment por crime de responsabilidade no desvio de dinheiro para a compra de respiradores.
A informação sobre o novo governo de Daniela é do deputado estadual, Jessé Lopes (PSL), que teria ficado sabendo através da advogada Karina Kufa, de acordo com informação da coluna do jornalista Moacir Pereira. Segundo a advogada, Daniela Reihner deverá mesmo nomear um novo secretário da Saúde e o nome preferencial é da deputada Carmen Zanotto, na bancada federal a que está mais voltada para as ações nacionais contra a Covid-19, informou a coluna.
A governadora também pretende mudar a Secretaria de Saúde, de acordo com a informação. A deputada federal Carmen Zanotto é a favorita para ocupar a Secretaria e terá duas orientações básicas: não ao lockdown e a institucionalização do tratamento precoce para combater o coronavírus em Santa Catarina.
Polêmicas desastradas criadas pela imprensa
Pela segunda vez ocupando o cargo de governadora interina, Daniela já foi alvo de ataques da extrema-imprensa por ser alinhada ao presidente Jair Bolsonaro. Para atacá-la, jornalistas de esquerda lançaram mão da tradicional tática de associação com o nazismo, mas ao resgatar relação entre o pai de Daniela, que era de esquerda, ligava a um escritor nazista também de esquerda, que negava o holocausto.
Cada vez mais utilizado, o expediente ganhou novo episódio quando jornais tentaram associar o assessor da Presidência, Filipe Martins, a um gesto supostamente nazista. O assessor, que é judeu, ameaçou processar os jornalistas e o colunista da Globo, Gerson Camarotti, atacou o assessor em um vídeo e acabou, ele próprio, fazendo o gesto proibido sem perceber.
Cristian Derosa, Estudos Nacionais