segunda-feira, 9 de novembro de 2020

Bolsa avança 2,57%, aos103.515,16 mil pontos, e dólar fecha a R$ 5,39 com projeção de vitória de Biden e vacina para a covid

A semana começou com tom de otimismo generalizado nos mercados internacionais após a projeção de vitória de Joe Biden, que depende da Justiça, e com o sucesso da vacina experimental desenvolvida pela Pfizer em parceria com a BioNTech contra o vírus chinês. O tom de euforia também foi sentido pelos ativos locais e o dólar fechou com leve queda de 0,04%, a R$ 5,3917. Já a Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, encerrou em alta de 2,57%, aos 103.515,16 mil pontos.

O anúncio da possível vitória do candidato democrata à presidência dos Estados Unidos em cima do republicano e atual presidente do país, Donald Trump, foi feito no último sábado, 7. 

Pfizer
Resultado positivo da vacina da Pfizer com a BioNTech causou euforia no mercado. 
Foto: Virginia Mayo/AP

Também animou o mercado, a notícia de que o imunizante produzido pela Pfizer com a BioNTech se mostrou 90% eficaz na prevenção da covid-19, de acordo com dados preliminares da terceira fase dos ensaios clínicos. A notícia levou as bolsas da Europa a fecharem em forte alta, com LondresParis e Frankfurt subindo 4,67%, 7,75% e 4,94% cada. Em Nova YorkDow Jones S&P 500 fecharam em alta de 2,95% e 1,17%, mas o Nasdaq caiu 1,53% com a baixa das ações do setor de tecnologia.

No câmbio, a queda do dólar perdeu fôlego, com as cotações no mercado futuro praticamente zerando a baixa. Operadores dizem que após a euforia inicial desta segunda-feira com vacina, e a eventual vitória de Biden e possível intervenção do Banco Central até o final do ano, os ânimos se acalmaram aqui e no exterior e as baixas cotações, na mínima a R$ 5,22 (menor nível em dois meses), ajudaram a atrair compradores para o mercado de câmbio. 

O Estado de S.Paulo